Comentários Iniciais: Gente, desculpa a demora, mas eu juro que tava tentando escrever um SS, mas eu não tenho talento pra tanto, sou uma ET concisa e não tenho outra coisa a dizer além de: Aproveitem o capitulo...

Não tenho como dizer o que aconteceu, precisaria de muitas linhas, mas acho que um dos motivos é que eu nunca consigo ter mais que duas ou três reviws num capitulo de fic, isso desestimula, fico muito mal com isso e não sinto vontade de escrever, por isso, peço que deixem reviws, seria tão bom abrir minha caixa de mails e encontrar algumas reviws... espero que vocês façam isso por mim, assim as atualizações viriam mais rápido e os últimos três ou quatro capítulos viriam ligeiros que só.. deixo meu apelo.. bjos mil...

Obs: trilha do capitulo – Four Season


Capitulo Cinco

Um Jardim de Sentimentos

(Ou: Domando a fera rs)

O que diabos você está fazendo aqui? ela murmurou alto o bastante para que ele escutasse. Educadamente ele cumprimentou a senhora Sonomi e com um aceno de cabeça à Tomoyo.

Mas o que é isso minha filha? Sonomi parecia escandalizada, nunca esperaria uma reação tão estúpida de sua filha que fôra educada para receber e, mesmo não se agradando do convidado, ela o receberia bem.

Desculpe... em um fio de voz, Tomoyo mirava os convidados, um forte rubor coloria sua pálida face e ela se sentia a pior das criaturas agindo daquela maneira.

Não tem problema, senhora Sonomi, é que eu e a sua filha já nos conhecíamos, acho que ela ficou assustada de me encontrar aqui...Eriol se controlava para não gritar que o que ela havia feito era ridículo, que encantar ele, cativar seu coração e depois se mostrar com outro era maldade e que ele estava com o coração aos pedaços, que ele queria odiá-la por isso, mas não podia, ele não conseguiu.

Tomoyo tinha os olhos marejados, não estava preparada para aquele encontro, não sabia como encará-lo, não sabia o que dizer...

Sonomi observava os jovens atenta, sabia que havia algo mais que um susto, sempre conheceu muito bem sua filha e o mundo adolescente para entender que deveria deixá-los à sós. Silenciosamente, guiou os convidados até a sala de estar onde Fujitaka e Shaoran se encontravam, começando uma conversa amistosa sobre negócios internacionais.

A respiração pesada indicava a dificuldade em se controlar, ele estava prestes a despejar toda a angustia que sentia naquele momento e no dia anterior, mas seria desastroso para o jantar se eles entrassem em conflito ali, bem na frente de todos, demonstrando aquilo que todos estavam tentando ver e eles esconder...

Tomoyo respirou fundo, deu um passo em direção à porta e passou ao lado de Eriol, saindo da casa. Ele a seguiu, fechando a porta atrás de si, sentia como aquele ato sendo um convite silencioso, assim como ela o havia provocado silenciosamente durante aquele mês inteiro.

Caminhando em direção ao seu cantinho, seu jardim, Tomoyo sorriu. Ali era seu pedaço de coração, onde ela depositava todas as emoções que pareciam querer se rebelar e todas as confusões que seu pensamento trazia e era ali que estivera muitas vezes no ultimo mês, arquitetando planos para fazer Eriol seu marionete, mas agora estava arrependida.

Esperava que ele a odiasse agora, ou que nem ao menos quisesse vê-la novamente, mas ele a havia seguido, ele merecia uma explicação, um apelo mudo emanava dele e ela devia isso a ele.

Tomoyo – Desculpa....

Eriol – Um mês Tomoyo, foi o suficiente?

Tomoyo – Eriol, me deixa falar? Desculpa, eu fui burra demais, desculpa por não enxergar as coisas e por ser tão arrogante, foi uma brincadeira que acabou mal, pra mim e pra você, eu acho...

Eriol – Você tem noção do que eu senti quando te vi lá no shopping com aquele cara? Doeu Tomoyo, você pode não pensar nisso, mas se você visse o cara que você gosta nos braços de outra garota você ia sentir o mesmo...

Tomoyo – Tenho plena consciência de que ele nunca faria isso, você é sensato o bastante pra não fazer esse tipo de jogo imbecil... Aquele cara é o meu irmão... Touya, ele deve aparecer hoje com a noiva dele, a Yuki.. Ela bem que tentou me persuadir da idéia, mas eu sou teimosa demais pra assumir que alguém tá mais certo que eu.

Eriol – Não é só por isso, você achou que eu queria brincar com você, não é? Acabamos machucados, nós dois, será que ainda tem concerto?

Tomoyo – Sabe Eriol, os sentimentos são como as flores, devem ser bem cuidados...

Ela se aproximou do seu jardim e acariciou uma flor, sentia-se triste, melancólica, havia destruído o amor dele para consigo e talvez fosse irreversível...

Tomoyo – Talvez devêssemos começar de novo... Oi.. – ela se virou, sorrindo - Sou Tomoyo Daidouji...

Estenderam as mãos, os sorrisos falsamente brotavam dos rostos alvos e os sentimento ali era de culpa,.

Eriol – Nossa relação parece um jardim confuso entre rosas e espinhos, podemos tentar podar as dificuldades e, quem sabe, virão as flores de perfume delicado e pétalas sedosas, como o seu jardim...

Tomoyo – Falando assim, parece poesia...

Eriol – E todo amor não é feito de poesias? Só que algumas dessas poesias são feitas de gestos e não de palavras

Tomoyo – Creio que sim, talvez seja, a nossa, uma poesia inacabada, confusa...

Eriol – Quem sabe com um final feliz...

Tomoyo – Quem sabe...

Eles se observaram mutuamente, tentando descobrir os sentidos ocultos dos olhares e dos sorrisos que ambos tinham estampados, se perderam no tempo, minutos pareciam segundos, o ar gelava.

Touya – Tomoyo, acho melhor vocês entrarem, está frio... mamãe quer servir o jantar...

Tomoyo – Já estamos entrando.. obrigada Touya...

Eriol – Com eles entraram?

Tomoyo – Acho que não nos quiseram atrapalhar... Meu irmão é ciumento, mas é uma boa pessoa...

Eles caminharam paralelamente até a entrada da casa, Eriol estendeu o braço e Tomoyo aceitou graciosamente, entrando logo em seguida a ele, o jantar seria mais agradável assim...

Sonomi – Tomoyo, poderia trazer a sobremesa?

Tomoyo – Claro mamãe...

Tomoyo andou ate a cozinha, delicadamente tirou o bolo confeitado da mesa de mármore e levou até a sala de jantar, seu pai estava já distribuindo os pratos de sobremesa, assim como os talheres e ela substituiu a terrina de lasagna pelo delicado doce.

Harry – Bom Sonomi, acho que já podemos discutir os detalhes para a transferência..

Tomoyo - Transferência?

Sonomi – Sim, minha filha, iremos transferir a filial daqui para Harry e voltaremos para o Japão, vovô já não tem podido controlar tudo de maneira adequada... Assim que você e sua irmã terminarem os estudos voltaremos...

Tomoyo – Mas... não há ninguém que possa fazer isso sem que a senhora tenha que ir para lá?

Sakura – Mas Tomy, não era você que sempre dizia que nós devíamos voltar para o Japão?

Tomoyo - ... Não... As vezes.. Com licença....

Deixando o guardanapo de lado, Tomoyo se retirou e desceu as escadas para seu quarto, sentou na cama e afundou como se um peso tivesse sido brutamente jogado contra suas costas e ela tivesse que conviver com isso de agora em diante...

Agora que encontrara seu destino, pela primeira vez um amor, ela era obrigada a se separar dele? Seu coração se apertou.

Tirou o vestido, vestiu uma camisola confortável e se deitou, seria falta de educação não se despedir, mas não tinha a menor condição emocional de encarar Eriol outra vez... Deitou a cabeça no travesseiro e deixou que seus olhos o regasse com lágrimas doloridas e toda a esperança de que o sentimento pudesse aflorar, indo junto.

Poesia era apenas poesia e aquele tão ansiado jardim de sentimentos nunca iria existir...


Okay, Okay, não me odeiem, esperem porque eu acabei de decidir que a fic terá 13 capítulos, o que significa que tem muita história pela frente e que eles ainda vão ser felizes.. será??? Só lendo pra saber... Espero que tenham gostado e que mandem reviws, eu ficaria muito feliz se abrisse minha caixa de msgs e visse que vocês deixaram mensagesna pra mim.. AH se ficaria, juro que quem deixar reviw pra mim vai ganhar uma coisa especial... Sério, pode ser, desde uma shortfic com seu casal favorito até um banner especial :)

Bjinhos

Rach 15/10/2004