Capítulo I: Anos Antes

O que poderia fazer uma garota de dezessete anos apaixonada pelo melhor amigo? Nada, era exatamente o que poderia fazer. Kagome era uma garota bela, mas muito inocente. Só notou que a amizade de infância havia se tornado amor aos dezesseis anos, em um dia que estava tomando banho na piscina da casa dele, Inuyasha. Ele era simplesmente a paixão de todas as garotas de uma cidade pequena ao norte da Inglaterra, chamada Adderley. Inuyasha um rapaz em seus vinte e cinco anos, recém formado em medicina e vindo de família com certeza era um prato cheio para as garotas da cidade.

A amizade deles vinha desde o nascimento de Kagome. Pois desde cedo as duas famílias sempre foram amigas. Inuyasha a via como uma irmã, pois não tinha irmãos, igualmente ela. Isso levou a ele realmente tratá-la como tal. Às vezes a levava na escola e ficava de olho nos possíveis paqueras. Mas sempre fraternalmente.

Mas a inocente Kagome, sem notar, começou a criar sentimentos por ele que nem ela mesma tinha consciência. Mas acabou por notar, de fato.

Eles tomavam banho na piscina da casa dele, como foi citado anteriormente, ela já estava tomando banho quando ele chegou só de sunga. Então ela notou que o amigo de infância havia se transformado em homem. Os ombros largos, o quadril estreito, os braços fortes, tudo mostrou a ela aquele sentimento que nunca tinha sentido, aquele sensação de ter borboletas no estômago... No momento ficara extasiada e Inuyasha havia perguntado o que ela tinha, ela balbuciou uma resposta idiota e sem sentido. Então ela olhara para seu rosto, os cabelos prateados, os olhos dourados que brilhavam. Ah, nada a ajudava, e o sorriso a mortificava. Aos poucos fora notando que estava perdidamente apaixonada por ele.

Em certo dia tirara uma nota baixa na escola, e Inuyasha havia ameaçado lhe dar umas palmadas. Ficara pasma e de certa forma triste. Saíra correndo da sala de sua casa e se trancou no quarto. Chorou por horas a fio. No outro dia ele apareceu com seu carro novo na porta de sua casa para levá-la na escola. No meio do caminho ele parou e começou a pedir desculpas pelo que tinha dito.

- Vamos, minha menina, me desculpe! – ele a chamara de minha menina. Como se fosse uma criança de onze anos. E então Kagome começara a chorar ali na sua frente, ele a abraçara e a consolara sem saber o que se passava em seu coração.

Depois de algum tempo ela acabou confidenciado sua paixão inóspita para uma amiga que era um pouco ousada com as aventuras que tinha com seus namorados. E essa mesma amiga a influenciara a tentar seduzir Inuyasha.

- mas... Ele não gosta de mim! – replicava ela.

- ah, Kagome! Como é ingênua... Nenhum garoto resiste aos encantos de uma garota com uma roupa sexy! – falou ela como se Kagome fosse uma boba. Mas Kagome ainda tinha receio, pois Inuyasha não era nenhum garoto, e sim um homem.

Tentada com as palavras da amiga Kagome vestiu uma calça colada e colocou uma blusa amarrada acima da barriga. E para sair de casa sem seus pais verem sua roupa colocou uma jaqueta velha por cima. Pegou sua bicicleta e foi em direção da casa de Inuyasha. Ao chegar, entrou pelas portas do fundo, pois sabia que os pais dele não estariam. Andou até a sala. E ouviu um barulho na escada. Inuyasha descia ela enxugando o cabelo, como acabara de sair do banho estava somente com uma calça de algodão ao vê-la ele pareceu surpreso.

- olá Kagome! – ele falou jogando a toalha sobre uma cadeira.

- olá – disse ela, e de forma desajeitada ela retirou a jaqueta, mostrando a roupa que estava por baixo. Inuyasha olhou para ela e falou:

- o que quer, Kagome? –

- você – falou ela com a voz tremendo. Ele ficou parado por um instante. E depois de processar a informação ele pediu que ela se sentasse no sofá, e então começou um sermão que nem ela imaginava.

Ele falava o que os pais dela esperavam dela e ela fazendo aquilo, vestida daquele jeito. Falou até cansar, apesar de não falar, dava para ler nas entrelinhas ele a chamando de vadia. Começou a chorar. E ele a fez falar o que a havia feito ter ido até ali fazer aquela proposta. E ela, chorosa, havia confidenciado tudo. Da amiga e tudo mais, menos que era apaixonada por ele.

- olhe-me, com certeza sua amiga deve ter falado como distinguir um homem excitado, não? – falou ele ríspido. Kagome não olhou para ele. – se não quer olhar, poderá tocar-me! – Kagome não esboçou reação nenhuma - venha vou levá-la em casa! – e foi isso que fez. Ao deixá-la na porta foi embora. Kagome entrou em seu quarto e então começou a chorar. Começou então o ódio, ódio por si mesma, ódio por Inuyasha. Por que ele fizera isso com ela? Ela lhe oferecia seu amor, e era assim que ele retribuía. Chorou por horas. Se martirizando. Então viu uma carta em seu aparador. Abriu-a e viu que era a resposta de uma faculdade em Londres, fora aceita. Sorriu tristemente, nem mesmo essa notícia a deixara feliz. Depois de algumas semanas fora embora para Londres, estudar. E quando voltou para as férias descobriu que Inuyasha havia ido para os Estado Unidos, especializar-se. Ficara feliz, pois estava sendo difícil pensar em encará-lo. Pois a raiva que sentia dele ainda era grande. Voltara para Londres, e quando terminou a faculdade de secretariado, por lá arranjara um emprego. E por Londres ficou até os seus vinte e quatro anos.

OooOooOooOooO

"Oh, por que fico remoendo essas lembranças?" pensou Kagome enquanto retirava algumas ervas daninhas do jardim da casa de seus pais. Engraçado como não fazia duas horas que havia chegado e mesmo assim se sentia tão à vontade. Chegando a moradia de seus pais Kagome havia ido correndo ver a mãe. Como não fazia poucos dias desde a cirurgia por causa de um sopro no coração a senhora Higurashi ainda estava muito abatida. Mas ficara extremamente feliz com a chegada da filha única.

E agora estava ali, feliz como uma criança.

- K, venha! Já está perto da hora do almoço – chamou seu pai.

- estou indo – Kagome responde fazendo um gesto com as mãos. Recolhendo as ferramentas que tinha usado entrou em casa pelas portas do fundo. Limpou os pés no tapete e jogou as ferramentas debaixo da pia.

Kagome olhou para o pai e sorriu. Abriu o freezer e pegou um guisado pronto para somente ser esquentado.

- quer salada, Gatinha? – perguntou seu pai. Kagome resmungou alguma coisa e corou pelo apelido, pois fora Inuyasha que o dera para ela. – não acredito que ainda cora por causa do Inuyasha! – exclamou seu pai rindo.

- eu? Não! – falou Kagome evasiva enquanto tentava ligar o fogão.

- sei... Eu ate tinha esperanças de vê-los juntos algum dia – falou seu pai cortando um tomate bem ao lado dela – Mas vocês de repente foram para o mais longe possível um do outro! – Seu pai pegou uma maçã que tinha deixado de lado para lavar a alface, e deu uma mordida – e quer saber eu bem que achava que ele tinha uma queda por você! – Kagome parou de mexer o conteúdo da panela para olhar o seu pai. Oh, se ele soubesse a verdade. Kagome suspirou.

Durante o almoço seu pai lhe interrogou para saber quanto tempo iria ficar com eles. Kagome deu uma resposta vaga, e seu pai pediu para ela passar uma temporada longa com eles.

- está bem, pai – falou ela sorrindo - mas eu decidirei o tamanho do "longo". – seu pai pareceu entristecer, pois por ele ou por sua mãe passaria a vida inteira na casa deles. Até quando os dentes começassem a cair de vez.

Sem ter o que falar Kagome perguntou:

- e como está o Dr. Inu Taisho? – Inu Taisho era o pai de Inuyasha. Apesar de não gostar de tocar no nome dele não tinha nada contra os pais dele. Que eram grandes amigos da família.

- se aposentou e mudou para o litoral – o pai respondeu triste. Pois a família Taisho era muito amiga da dela.

- mas... Quem ficou com a clinica agora? – perguntou Kagome curiosa.

- O Inuyasha! – ele respondeu sem ao menos notar no que aquelas palavras causaram nela. Kagome engoliu em seco... Inuyasha?

- o... Inuyasha é o médico da... Cidade! – ela falou num fio de voz.

- sim... – ele falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Mas Inuyasha é tão ambicioso, como ele voltou para uma pequena cidade como essa? – ela perguntou indignada.

- as ultimas três gerações da família dele eram médicos aqui – falou o pai. – acho que ele voltou para onde estavam suas raízes – e seu pai voltou a comer.

Kagome perdeu o apetite e se levantou para colocar o prato na pia. E um pensamento lhe ocorreu:

- pai, por acaso Inuyasha é o médico de mamãe? –

- sim – ele respondeu sem ao menos desviar os olhos do prato – e ele vem ver ela hoje... –

Em um momento impulsivo Kagome correu para o quarto pegou o primeiro casaco que viu pela frente.

- pai, vou andar por ai... – e saiu ainda vestindo o casaco.

Com a respiração acelerada pelo medo de reencontrar Inuyasha Kagome saiu apressada tropeçando na neve. Pegou uma estrada pouco movimentada e pôs-se a andar.

No caminho foi se acalmando. A respiração foi normalizando e a musculatura foi relaxando. Tinha que se preparar emocionalmente para reencontrar ele. Afinal seria inevitável em uma cidade como aquela.

Tinha que usar aquilo que aprendera nesses anos que ficara longe dele. Aprendera a ser fria, categórica e racional. (n/a: até parece!) Totalmente contraria ao que era quando adolescente.

Isso também a fez lembrar do que aquele último encontro com Inuyasha havia causado. Nele, nem ela mesma sonhava. Nela, ele fizera com que endurecesse o coração e se mantivesse frígida, até mesmo temerosa, quanto ao sexo oposto. Esse foi o causador dela se manter virgem até os vinte e quatro anos.

Isso também a fez lembrar de Kouga, seu ex-chefe. Depois de terminar a faculdade de secretariado havia conseguido um trabalho com um produtor de cinema. Ele era conhecido por suas aventuras extras conjugais.

Era casado com Ayame uma mulher linda e carinhosa a qual logo Kagome se tornara amiga. Qual fora a surpresa de Kagome quando Kouga começara a investir gracejos para ela? Logo ele, tão conhecido por namorar loiras estonteantes estava dando em cima dela. Se ele não fosse casado talvez ela tivesse se aventurado, para pelo menos tentar superar esse medo de sua sexualidade. Mas ele era casado, e mesmo se não fosse amiga de Ayame ela nunca faria isso. Não quando fora criada no seio de uma família honrada, que a ensinara a ter princípios. E por essa causa pedira demissão e voltara para casa. Era a única coisa a ser feita. Kagome havia mandado currículos para algumas empresas e enquanto esperava uma resposta passaria uma temporada na casa dos pais.

Qualquer observador acharia que ela estava se aproveitando dos pais, por estar desempregada. Mas na verdade em uma conta bancária tinha uma considerável quantidade em dinheiro com a qual poderia viver tranquilamente por um ano. Mas voltara para casa, e ajudaria os pais no que pudesse.

Em sua cabeça voltaram algumas lembranças de como Kouga havia reagido quando ficara sabendo que era virgem: "O que? Você? Com esse corpo, esses cabelos, esse rosto? Impossível. Você está tirando onda da minha cara!" ele falara aquelas palavras aos berros. Que ao invés de deixá-la lisonjeada a haviam deixado mais deprimida.

E então no natal ele a chamou para ir com ele à casa dele. Algo que a deixou irritada, mas logo recebera o convite da própria mulher dele. E na festa recebera um lindo casaco de pele falsa. Ele era marrom claro e ficara maravilhada, pois o presente havia sido de Ayame e não de Kouga. Mas então ele começou a investir mais e mais sobre ela, e teve que sair do emprego.

Vendo que já estava no meio da tarde Kagome retornou no caminho. Certa que quando chegasse Inuyasha já haveria ido embora.

Então começou a nevar. Enrolou os braços com frio. A velha jaqueta da faculdade não estava conseguindo aquecê-la direito. Baixou a cabeça para evitar que a neve batesse em seu rosto.

Ouviu o barulho de um carro. Tentou sair da estrada, mas acabou por tropeçar na neve.

O carro parou.

- Droga – praguejou ela enquanto estava estatelada na neve.

- Kagome? – falou uma voz. Kagome levantou os olhos. E arregalou os orbes ao reconhecer Inuyasha. Muito mais bonito do que na adolescência. Mais musculoso. Mais... Maduro.

Droga, eu estava tentando evitar ele... Pensou ela desgostosa.

Ele abriu um sorriso longo.

- Kagome! – ele a ajudou a levantar – há quanto tempo! – ele limpou a neve que havia caído em seu rosto. Kagome olhou para ele. Esse sorria feliz, enquanto a ajudava a se levantar.

- Inuyasha... – sussurrou Kagome.

- Kagome! Finalmente a ovelha desgarrada voltou! – ele replicou sorrindo. E então Kagome puxou braço.

- digo o mesmo! – ela respondeu a ele.

Ele olhou para ela.

- venha, eu te dou uma carona até sua casa! – ele propôs. Então Kagome olhou o carro azul. Era um de estilo esporte e muito caro.

- não... – respondeu ela ofegante.

- como? – ele voltou-se.

- eu vou de pé! – ela falou categórica.

- enlouqueceu? – ele perguntou – a nevasca está aumentando! –

- eu quero ir de pé! –

- não vou deixar você ir de pé! – ela tentou voltar-se, mas quase ia tropeçando. Ele segurou seu braço. E ela puxou novamente como se tivesse levado um choque.

- o que foi? – ele perguntou confuso.

- eu... Só não gosto de ser tocada! – e saiu andando. Inuyasha ficou lá plantado e quando viu que ela não iria aceitar sua carona entrou dentro do carro e foi embora. A nevasca realmente aumentou o que atrasou sua viagem, e na verdade isso nem havia sido irritante. Pois quando chegou a casa viu que Inuyasha já havia indo embora.

Entrou dentro de casa e enquanto estendia o casaco viu seu pai na cozinha. E para disfarçar perguntou:

- e então como Inuyasha está? – ele olhou para ela.

- você mesma pode perguntar, ele vem jantar aqui hoje! – Kagome então soltou um gemido. Oh, Meu Deus!

OooOooOooOooO

Uma resolução passava pela cabeça de Kagome, não o veria novamente desarrumada. Com os anos que passara em Londres aprendera a ser refinada sem ser vulgar ao mesmo tempo e no seu guarda roupa havia tantos vestidos que mal conseguia se ver vestida em todos eles.

Escolheu um vestido salmão e não se maquiou para não levantar muitas suspeitas. Enquanto descia para terminar de fazer o jantar passou no quarto da sua mãe.

- olá – disse ela sorrindo ao ver a mãe.

- oi! K-chan tem Carneiro no freezer – ela disse segurando a mão de Kagome – você sabe que é o prato preferido de Inuyasha. –

- sei, mãe – falou Kagome sentando na beirada da cama. - Mas que tal a senhora descansar um pouco? Sei que está cansada! – e sua mãe assentiu com a cabeça. Kagome se levantou e sorriu. – Boa noite – e depois de beijar a testa de sua mãe. Saiu andando em direção da cozinha.

Logo a campainha tocou.

- Kagome... Poderia abrir a porta para mim? – pediu seu pai enquanto abria uma garrafa de vinho. Respirando fundo Kagome se virou em direção da porta da cozinha. Andando por todos os corredores ela chegou a porta de entrada. A abriu devagar e ficou olhando para Inuyasha. Esse ao invés da expressão que ela esperava somente fez um arquear de sobrancelha, e o feitiço foi contra o feiticeiro, pois quem ficou sem respiração foi ela. Ele estava com uma roupa informal e incrivelmente Sexy.

- olá, gatinha! – cumprimentou.

- não me chame de gatinha! – reclamou Kagome. Ele entrou.

- por que não? – perguntou ele.

- por que eu tenho vinte e quatro anos Inuyasha, e não mais dezessete! – reclamou ela andando para a cozinha. Ele a olhou de cima a baixo e falou com um olhar cínico.

- isso dá para notar... – e ele começou a sorrir.

Kagome só deu um olhar de esguelha para ele e saiu andando novamente.

O jantar decorreu com Kagome do outro lado da mesa, Inuyasha e o pai de Kagome conversando animados sem nem ao menos tentar acrescentá-la na conversa. O que ela agradecia de pronto. Ao terminar sua comida Kagome se levantou e começou a lavar os pratos. Seu pai e Inuyasha foram para a biblioteca jogar xadrez. E terminando de lavar a louça Kagome foi a biblioteca avisar que iria se recolher, afinal podia não gostar de Inuyasha, mas mesmo assim tinha bons modos. Eles estavam tão concentrados no jogo que nem notaram quando ela entrou. Ela observou o jogo e então comentou:

- cuidado pai, em mais dois movimentos você estará em xeque-mate – seu pai e Inuyasha olharam para ela surpresos. Eles não sabiam que Ayame havia ensinado a ela a jogar xadrez.

- então, minha menina aprendeu mais coisas enquanto estava fora – comentou seu pai, e então ele se virou para Inuyasha sorrindo – se lembra quando você tentou ensiná-la quando ela tinha quinze anos? –

- lembro! – falou Inuyasha rindo – ela sempre virava o tabuleiro no meio do jogo, dizendo que não entendia nada! – Kagome ficou furiosa por eles fingirem que ela não estava ali.

- é... Existem professores e professores – falou Kagome irônica.

Inuyasha lançou um olhar fulminante.

- e existem alunos e alunos! – o pai de Kagome notou o clima estranho. O telefone tocou. E Kagome se retirou para atender.

- Kagome Higurashi falando – atendeu já acostumada em atender os telefonemas para Kouga.

- Kagome! – ela ouviu as palavras faladas de forma alegre do outro lado – reconsiderou em voltar a trabalhar para mim? – Kagome quase não agüentava em si de tanta raiva.

- Kouga... – sussurrou ela.

- se não quiser trabalhar para mim, posso ao menos lhe pagar um apartamento na área mais refinada de Londres! – ele propôs.

- ah, é claro, e de preferência comigo ocupando sua cama ocasionalmente! - ela falou de forma controlada.

- isso seria somente um bônus! – ele falou do outro lado da linha.

- Kouga... – começou ela – eu NÃO vou ser sua amante, e eu NÃO vou voltar para Londres! –

- mas, Kagome... Eu te amo! – ele falou do outro lado da linha.

- claro! Por que não pensei nisso antes? Você tem uma linda mulher em casa, e se eu fosse você me preocupava com ela! – recitou ela.

- Por favor, tudo o que mais quero é tê-la! – ele pediu.

- você é um descarado! Você é meu ex-chefe e quero que continue sendo somente isso, mas vou repetir NÃO VOU SER SUA AMANTE! – e então Kagome desligou na cara dele. Sua respiração estava ofegante e seu coração batia descompassado. Então ouviu um barulho atrás de si. Quando se virou viu Inuyasha encostado no batente da porta.

- desde quando está ai? – perguntou ela assustada.

- tempo suficiente... Seu ex-chefe... – ele comentou estreitando os olhos.

- O que você queria ouvindo? – gritou ela passando por ele na porta.

E saiu andando em direção as escadas.

- foi ele quem lhe ensinou? – perguntou ele de forma sussurrada.

- como? – votou-se ela.

- foi ele quem lhe ensinou a jogar xadrez? – ele perguntou agora mais alto.

O que afinal ele queria com aquilo? Olhou-o pausadamente. Virou-se e o deixou sem resposta.

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Essa fanfiction é baseada (sim, não é uma adaptação) na obra Adoração Selvagem de Penny Jordan.

Eu disse que só postaria essa fic quando terminasse a outra, mas não consegui me segurar...

Bom... Essa fic está praticamente pronta... Ela tem quatorze capítulos (se eu não resolver fazer epílogo).

Jhully, desculpa T-T não me agüentei postei antes de vc revisar.

O ministério da saúde adverte: Reviews ajudam na felicidade de autoras sem juízo (nas com juízo também, mas faço parte do primeiro grupo)

Fic Dedicada à Mary Aline