Título: God Save the Lover
Cap. 7: Planos
Apertei com todas as minhas forças meu vestido antes de entrar pela porta enorme. Sentia meu corpo pegando fogo de ansiedade, não conseguia diminuir o ritmo das batidas cardíacas e já começava a suar frio quando Jacob mandou que eu adentrasse sua sala particular.
-Olá. - minhas mãos tremiam ao falar.
-Que vestes são estas? - perguntou aterrorizado me ignorando por completo.
-Não sei se você sabe, mas não vim aqui para isso. - respondi após um curto período de análise àquele pijama.
-Viestes pedir perdão?
-Não vou me desculpar. - declarei desviando os olhos.
-Mas quer voltar? Ultrajante.
-Vamos nos separar.
A convicção aplicada em minha voz não era normal. Jacob se levantou de sua escrivaninha e se aproximou de mim o suficiente para me fazer voltar a tremer e engolir em seco.
-Não, não vamos. - ele sorriu - De modo algum pedirei a separação.
-Faça como quiser, então. Mas aceite esta adultera em sua cama todas as noites.
-É o que farei.
Saí da sala e me dirigi para o quarto dos meus filhos - tive de subir a grande escadaria - o mais rápido que pude. Eu estava fazendo tudo do modo que Edward pedira, mas eu mesmo assim estava morrendo de preocupação. Ele me deu sua palavra de que tudo daria certo e não dava para duvidar dele quando se olhava bem em seus olhos, só que de maneira alguma eu conseguira deixar de me preocupar.
Eu não sabia onde ele estava; não sabia tudo que ele planejava. Eu creio que nunca tive tanto medo em minha vida. Medo de ser deixada pra trás. Por mais que na noite que passamos juntos na moradia de Carlisle ele tivesse dito milhares e milhares de vezes o quanto me amava, nada impedia que mudasse de idéia e deixasse esta reles humana para trás e seguisse a própria vida. Eu era comum, ordinária, sem atrativos grandes, então o que prenderia alguém tão surpreendente e magnífico - e com certeza sobrenatural - como Edward Cullen a mim? Eu só trazia problemas e eu realmente estava apavorada.
Queria me tornar uma deles. Fazer parte do círculo de Edward, viver o que ele vivia. Ele me contou naquela noite que enquanto ele não tinha admitido que me amava era mais fácil resistir aos instintos.
Como seria o esforço que ele fazia?
Eu queria saber, queria sentir. Queria ser exatamente como Edward, assim ele não teria um motivo para me deixar para trás.
Entrei bem devagar no quarto para verificar se eles estavam acordados e estavam. Emmet estava chorando. A emoção de ver meu filho chorando e falando "mamãe" foi grande demais e fez meus olhos marejarem, ainda mais por ser Emmet o maior dos dois. Eu fui até ele e o peguei no colo, ele parou de chorar.
-Mamãe está aqui. - eu cochichei e ele agarrou um pedaço do meu cabelo, enrolando-o em suas pequenas mãos ele sorria.
Eu o devolvi ao seu berço e dei-lhe um beijo, antes de sair beijei também Jasper que brincava com o móbile. Como eu os deixaria para trás?
E me lembrei... Lembrei que há pouco tempo eu estava quase a ter mais uma dessas pequeninas criaturas, meu peito se contraiu e eu não segurava mais as lágrimas que corriam fartamente. Por que eu chorava dessa vez? Perda? Eu só sei que me achava uma pessoa horrível naquele momento, porque ninguém havia me dado o direito de tirar a vida de uma pessoa, mesmo que fosse a menor delas.
Só que não adiantava ficar me lamentando, eu precisava fazer tudo como combinado.
Eu dormi sozinha aquela noite em meu aposento particular, pequeno e rústico comparado com o do Rei, mas era acolhedor. No dia seguinte levantei-me bem disposta, fui até o quarto de meus filhos que ainda dormiam. Beijei cada um na testa e já na porta acenei permitindo a mim mais algumas lágrimas que não demoraram a secar.
Tomei café a sós e avisei os criados que se quisessem me achar estaria na biblioteca. Lá em cima da mesa, aquela forrada de livros que mal podíamos ter certeza se era mogno, tinha uma carta. Desembrulhei cuidadosamente e ao retirar o papel do envelope eu já sabia o que estaria escrito ali. Uma carta que a cada nova palavra enfiava uma faca no meu coração. Palavras jogadas que ao serem combinadas realizavam meu maior medo. Rejeição. E aos poucos, conforme ia terminando a carta ela escorregava de minhas mãos. Me afastei daquela fonte de dor e continuei andando de costas até batê-las na fria coluna, foi então que sem forças e me apoiando ao pilar fui me aproximando do chão. Eu estava largada no chão sem me dar conta deste fato. Entorpecida e sem saber o que fazer. Parecia não haver mais chão para pisar, nem ar para respirar.
Só sei que fiquei lá caída. Quanto tempo eu não faço idéia, mas não via nenhum motivo para levantar. E o pior de tudo é que eu só pensava nas palavras de Edward na noite anterior: "Eu te amo." e "Não há como eu te abandonar.". Por que eu acreditei? Só porque eu queria acreditar? Minha força de vontade fora tão grande a ponto de me cegar. Eu cravava minhas unhas nas palmas de minhas mãos cerradas em punhos, podia sentir um ardor leve de quando uma delas conseguiu rasgar a pele. Uma voz familiar que chamava meu nome se fazia mais perto, perdida no torpor eu não fazia idéia de como reagir, por isso continuei imóvel.
- Isabella! - não era a voz que eu queria escutar, mas o dono dessa voz agarrou meus braços com força e me sacudiu fazendo minha cabeça latejar ainda mais. - O que houve, Bella!?
-Ele... - Cortei a frase no meio por não conseguir dizer nem para mim mesma o que havia acontecido. Meus olhos, embora abertos não captavam imagens, creio que meu cérebro estava muito ocupado com todas aquelas que já passavam como em filme na minha cabeça.
Senti um abraço cálido, bem diferente do de Edward, porém algo era exatamente igual: o mesmo carinho emanava. Por instinto soube que era Jacob que estava ali, ele gostava de mim - sempre havia gostado - só que eu era uma ingrata. A culpa dominava meu corpo, mas nada que conseguisse por de lado a sensação que eu ainda sentia. Comecei a conseguir definir a dor. Imaginei no meu peito um coração de vidro, o qual com minhas próprias mãos eu apertava até quebrar, não só o deixando em estilhaços, mas ferindo-me a mim mesma; sentia-me recoberta de cicatrizes.
-Eu não mereço este abraço, Jacob. - ergui um pouco minha cabeça deixando o orgulho falar mais alto, mas nem eu sabia de onde vinham aquelas palavras, já que não sentia a em meus pulmões.
-Sei que não sou digno de te estar abraçando depois de tudo que fiz, mas Isabella, eu te amo. E se ele não está aqui, eu com certeza estou.
-É... - eu desviei meus olhos e fiquei encarando a janela.
Não iria me levantar agora. Pensei em meus filhos, ali estava um bom motivo para sair do chão encerado de linóleo e voltar a minha antiga vida de fingimentos. Não parecia tão ruim, parecia até melhor do que ficar me lamentando.
Mas foi quando tentei me levantar que vi que não tinha forças pra isso.
-Queres ajuda? - perguntou-me Jacob que aparentemente ainda estava de pé me olhando fixamente.
Fiquei olhando-o sem ter certeza se aquela forma desfigurada era mesmo dele. Acho que minha rotina tinha mudado muito, para eu nem ao menos reconhecer meu marido. Enfim virei o rosto e após alguns minutos ouvi passos se afastando. Creio que jamais desejei tanto estar magoando alguém do que naquele momento, pois só assim Jacob não iria atrás da pessoa indigna que eu me tornara.
Pensei um pouco e assim eu achara um modo de não pensar na minha dor: pensando em outros. Imediatamente fui despachar as duas empregadas encarregadas de cuidar dos meus filhos, me tranquei no quarto com eles e não deixei ninguém entrar. Eu contava os dias passando lentamente enquanto eu os banhava, alimentava e ninava. Ouvi, enquanto esses dias passaram, Jacob batendo na porta centenas de vezes, mas não ouvi uma sequer o que ele dizia. Eu parecia estar sob um torpor tão grande que os sons não faziam sentido, nem o tato, nem o paladar - eu sobrevivia da comida que as empregadas me entregavam junto com o alimento de Emmet -, muito menos a visão, porque eu só via Edward; não importava para onde olhasse.
Foi então que uma manhã eu acordei com a voz do meu filho mais velho falando:
-Cadê 'pocotó'?
Eu me senti tão mais leve naquele momento e ao mesmo tempo pronta para acabar com tudo aquilo, já era tarde para voltar atrás - meu amor se tornara irrefutavelmente irremediável. E comecei a pensar na coisa que me parecia mais lógica, se é que poderia haver lógica depois que "ele" se fora.
-Esme? Tens uma faca para eu descascar a laranja? - eu tinha descido correndo as escadas e ido na direção da cozinha.
-Aqui, senhora. - ela me cedeu a faca afiada de bom grado.
Fui até o jardim que não via a tempos, de lá podia ver os cavalos que eu tanto amava. Olhei para a faca e deixei a laranja cair no chão enlameado. Encostei a faca em meu pulso e devagar lhe apliquei certa pressão, não demorou muito para as primeiras fitas rubras começarem a dar um quarto de volta ao redor do pulso e pingarem no chão. Com a mão do corte levei a faca até o outro pulso e repeti o que havia feito no primeiro. Sentei no chão e esperei.
Morrer não pareceu tão ruim naquele momento;
Morrer não estava doendo tanto quanto imaginado;
Morrer era o atalho que eu escolhera para que a dor cessasse.
Em pouco tempo minha vista ficou turva, fui perdendo a noção do que ocorria a minha volta - não que a tivesse, porque ainda estava alheia a tudo - e deitei-me ali mesmo naquele chão sujo. Não posso dizer o que aconteceu depois; tudo ficou preto. Jurava ser capaz de ouvir choros, sussurros e gritos. Depois tive a certeza de estar sendo carregada, mas eu não abria meus olhos; eu não enxergava nada a não ser o infinito. Também não podia me mover e não sentia nada.
A dor veio.
Uma dor agonizante que dominava minhas entranhas e queimava como fogo, mas ao mesmo tempo eu conseguia sentir-me congelando. Fome... fome não, sede. Os dedos formigavam - tanto os do pé quanto os da mão. Agoniavame o ardor em meus pulsos, tornozelos e pescoço. Casualmente flagrava-me esquecendo de respirar, mas nem por isso sufocando. Fechando as mãos em punho sentia que poderia esmagar qualquer coisa. Pude, então, abrir os olhos depois de muito tempo sob esta agonia. Só vi um rosto que era fruto de minha imaginação: Edward.
-Bella. - o toque não era tão frio quanto me lembrava.
-És tu Edward? Também morreste? - a minha voz saiu, e me espantei com o quanto ela me pareça mais sensual e persuasiva.
-Não, Bella. Mas eu te condenei.
Passei a mão direita pelo pulso esquerdo e não notei nada, nem um arranhão.
-Eu te roubei de lá. Achavam que já estavas morta, meu amor.
-'Amor'? Mas você não me deixou? - perguntei incrédula.
-Nosso plano falharia, foi o que uma cartomante me contou, tive de armar outro rápido. - a figura bela me encarava nos olhos.
-Então sabias que eu me mataria? - ergui-me.
Foi então que percebi estar deitada em um local desconhecido. E notei como nada mudara do que sentia por Edward, eu estava desesperada, com uma urgência de tocá-lo como se fizessem séculos que eu não o via. Tocar seu cabelo cor de cobre tão sedoso e sentir seu hálito gélido contra meu pescoço, ouvir o sussurrar de palavras em meu ouvido e estremecer a cada novo toque.
-Não, fiquei desesperado quando aquilo aconteceu. - ele me apertou contra seu peito.
-O que eu sou agora, Edward?
-Então percebeste. - ele sorriu tristemente - És igual a mim agora.
-Desde que descobri teu segredo, tudo que queria era ser igual a ti. Então por que não me sinto nem um pouco realizada?
Ele juntou nossas testas e nossas bocas ficaram a milímetros de distância.
-Porque sois um monstro - teve uma pausa - igual a mim.
Edward pouco à pouco foi me revelando as coisas. Encontrávamos-nos na Itália, onde todos aqueles como nós se reuniam, vivíamos entre iguais. Ele me ensinou como reagir aos meus instintos e tudo mais. Não fora tão difícil me acostumar à força que agora eu tinha, embora quebrasse muito mais coisas do que gostaria, meu real problema era a sede. Eu sentia o cheiro que vinha daqueles que eram o que uma vez eu fora, tinha vontade de matá-los de forma cruel, vontade de rasgá-los e assistir sua agonizante dor enquanto ria. Mas Edward me protegia, me ensinava a caçar animais.
E, um dia, foi normal estar entre eles. Sorrir para eles. Ser amiga deles, sem nunca me aproximar de verdade.
-Já podemos partir. - durante um passeio Edward cochichou no pé de minha orelha, arrancando de mim um pequeno gemido.
-Aonde iremos? - perguntei incrédula.
-Para onde desejares, vossa majestade. - brincou ele com o pronome.
-Primeiro quero ver Jacob, depois... bem, depois será surpresa. - sorri-lhe.
Fomos então. Viajar com vampiros era bem diferente, corríamos mais rápido que o projétil de uma arma. Atravessar o Canal da Mancha também nenhum desafio foi. Sem nem respirar nadávamos de um lado a outro por quantas vezes quiséssemos.
Sorrateiramente nos infiltramos nas proximidades do castelo e nos instalamos na casa de Carlisle que ainda morava por lá. Fui na noite seguinte a que chegamos até o quarto de Jacob.
Sentei-me ao seu lado na cama - o lado oposto já ocupado por outra Rainha - e acariciei sua face.
-Isabella? - Ele entreabriu os olhos e eu só sorri em resposta - Eu sempre te amei. De verdade. Perdoe-me por tudo, merecias coisa melhor.
-Tu também, Jake. - sussurrei.
Eu me retirei pesadamente, como se de repente tivesse que me arrastar para andar porque carregava muito peso. Recusei-me a ver meus filhos, tornaria tudo muito difícil e deixei o local.
-Como foi? - Edward me perguntou assim que adentrei a pequena moradia do médico.
-Como eu esperava.
-Já vão embora amanhã? - perguntou-nos Carlisle.
-Sim. - respondemos em uníssono.
Quando voltávamos e eu o guiava para o local que eu queria ir, eu pensava que tudo que me importava era estar ao lado de Edward e eu conseguira. Estava feliz como nunca e lágrimas quase escorriam dos meus olhos, olhando para ele me distraí. Também me confundi. Água saía de seus olhos e percorria-lhe a face acompanhando seu desenho perfeito até chegar a seu maxilar acentuado.
-Jamais pensei que amaria alguém ao ponto de doer. - ele apertou minha mão.
-Então finalmente conhecestes minha agonia de meses. - sorri com toda a sinceridade.
-Amo isso em você. - ele encostou seus lábios aos meus.
Não precisou explicar, eu havia entendido.
-E eu amo o seu torto, tímido e raro sorriso.
Ele me puxou para o lado, onde me prensou contra uma árvore, começou a beijar meu pescoço e intercalávamos beijos vorazes com carícias. Depois de começar minha nova vida passara a usar somente vestidos que mais pareciam lençóis costurados, mas eu me sentia bem assim. Sem se importar com o que eu vestia, ou o que tinha a nossa volta - não que fosse haver algo, estávamos no meio de uma floresta - suas carícias tornaram-se mais e mais provocantes. Eu guiada somente por puro instinto abaixei as calças dele, enquanto ele erguia a saia do meu vestido. O senti dentro de mim e em movimentos extasiantes, encontramos o ápice juntos.
Deitados ali na grama olhávamos somente nos olhos um do outro.
-Eu te amo. - falei.
-Não se arrepende?
-Já nem lembro mais dos rostos de meus filhos. E você?
-Eu te amo mais que minha vida, daria tudo por ti. Mas, não se sente triste por isso? - ele rolou e ficou olhando para o céu.
-Claro que sim, mas percebi que a dor que senti ao pensar ter te perdido é maior. Eu não os perdi, só não posso estar com eles. - falei tudo sorrindo.
-Te privei do que mais ama: seus filhos.
-Não. Deu-me outra chance e a eles também.
-Ainda é culpa minha, quase te foste para sempre.
-É minha na verdade, tu só não imaginaste que eu seria tão fraca. - me virei para cima também.
-Você aguentou mais tempo do que eu aguentaria. - sorriu-me - Para onde estamos indo mesmo? - ele se virou para mim novamente.
-Sul da França.
-Mas é tão sol lá! - ele parecia uma criança mimada e eu não pude segurar meu riso.
-Estamos no inverno! Além do mais só quero rever a paisagem, depois vamos para Versalhes e depois para onde quiseres! - dei-lhe um tapinha.
-Como Vossa Majestade queira.
-Até quando me tratarás assim?
-Até termos um filho e ele perguntar porque eu a trato assim e eu responder: "Porque sua mãe já foi a gloriosa rainha da Inglaterra."
Eu ri e me encostei nele. Ouvi então ele sussurrando uma velha cançao, que eu também conhecia e que cantamos juntos:
"And I didn't mean for this to go as far as it did;
And I didn't mean to get so close and share what we did;
And I didn't mean to fall in love, but I did;
And you didn't mean to love me back, but I know you did.
Don't say you didn't love me back, cause you know you did."
-Vem, mamãe! - o pequeno Edwin me chamava lá do rio, onde estava com seu pai.
-Sim! Venha, Vossa Majestade. - a voz de veludo de Edward ainda arrancava suspiros de mim.
Eu corri até lá e quando cheguei peguei o final das palavras de meu filho - que se comparássemos com um humano teria quatro anos.
-... , mas porque a chama de "Vossa Majestade", papai?
- Porque sua mãe já foi a gloriosa rainha da Inglaterra. - ele me olhou sorrindo e piscou um olho.
-É verdade, mamãe? - Edward arrumava os cabelos quase ruivos do menino que tentavam imitar os seus próprios.
-Sim, quer que eu te conte? - perguntei colocando-o nos ombros do pai e beijando-lhe a bochecha.
-Sim! - a alegria esbanjada nessa confirmação.
Caminhávamos eu e Edward lado a lado, o pequeno Edwin muito mais alto se apoiando na cabeça do pai, mandava eu começar logo com a história. Edward entrando no espírito começou a me enviar olhares incetivadores.
-Então, está bem. Um dia, quando eu tinha ainda dezoito anos fui levada para a Inglaterra - o grande lugar das chuvas - para casar-me com o filho bastardo do Rei Jacob I...
Nada pagaria a felicidade que vivi durante os anos seguintes. Retornávamos duas ou até três vezes ao ano para Londres para que eu pudesse ver meus filhos, cuidávamos dos nossos próprios e seguíamos nossas vidas nada convencionais de vampiros lado a lado, até o dia que acabasse nosso amor - mas não creio que viverei tanto para ver este dia.
Olá pessoas!!
Bem, como vou viajar para Fortaleza daqui exatas quatro horas pecisava postar isto aqui! Ultimo capítulo genteeee!!
Eu vou usar de meu tempo livre para melhorá-lo e o re-postarei assim que voltar! Também postarei com a resposta de todas as Revies que recebi no ultimo capítulo.
Recebi reclamaçoes, ou comentarios dizendo que vampiros nao tem filhos... a gente, finge que tem vaaai! nao ia ter graça se não tivessem! XD
AH! O pimeiro capitulo da minha fic nova sai acho que depois de amanhã... Não haverá vampiros. ;)
Falando nisso:
OBRIGADAAAA!! Nunca pensei que receberia tantas reviews!! obrigada de verdade!!
A minha felicidade ao vê-las é impagável!
Beijos a todos vocÊs!
A música que está na fic é "Lonely September" do Plain White T's. A traduçao é:
"E eu não quis que isso chegasse tão longe quanto chegou;
E eu não quis me aproximar tanto e dividir tudo que dividimos;
E eu não quis me apaixonar, mas me apaixonei,
E você não quis me amar de volta, mas eu sei que me amou.
Não diga que não me amou de volta, porque você sabe que amou."
Volto em breve com atualizaçoes de toda a fic e com uma nova que centralizará em Isabella e Rosalie, só que U.A. - não me atrevo a escrever no universo de Twilight ;)