Discleimer:Inuyasha e Cia não me pertencem o q é uma lastima p/ qualquer um.
Diários do vampiro ou The Vampire Diaries também não me pertence é usado p/ fazer esta ADAPTAÇAO. PS: Algumas coisas vou ter q mudar.
Texto original: Lisa Jane Smith.
Adaptação: Dreime.
Capítulo Dois
Kagome estava cercada no instante em que pisou no estacionamento da escola. Todos estavam lá, a multidão toda que ela não via desde o fim de junho, além de quatro ou cinco parasitas que esperavam ganhar popularidade por associação. Ela aceitou um por um os abraços acolhedores de seu próprio grupo.
Ayame tinha crescido pelo menos dois centímetros e estava mais magra e mais do que nunca como uma modelo da Vogue. Ela cumprimentou Kagome friamente e recuou novamente com seus olhos verdes estreitados como os de um gato.
Rin não tinha crescido nada, e seu cabelo negro encaracolado veio até os cotovelos de Kagome enquanto ela lançava seus braços ao redor de Kagome. Espere um minuto – cachos? Pensou Kagome. Ela empurrou a garota menor para trás.
- Rin! O que você fez com o seu cabelo?
- Você gostou? Eu acho que me faz parecer mais alta. - Rin amaciou a já macia franja e sorriu, seus olhos castanhos brilhando com excitação, seu rosto em formato de coração iluminado.
Kagome prosseguiu.
- Sango. Você não mudou nada.
Esse abraço era igualmente quente em ambos os lados. Ela tinha sentido mais falta de Sango do que de qualquer outro, Kagome pensou, olhando para a garota alta. Sango nunca usava maquiagem; mas também, com uma pele azeitonada perfeita e grossos cílios negros, ela não precisava. Nesse momento ela estava com uma elegante sobrancelha levantada enquanto estudava Kagome.
- Bem, seu cabelo está dois tons mais claros por causa do Sol... Mas aonde está o seu bronzeado? Eu achei que você estivesse aproveitando a Riviera Francesa.
- Você sabe que eu nunca me bronzeio.- Kagome ergueu suas mãos para sua própria inspeção. A pele estava impecável, como porcelana, mas quase tão branca e translúcida quanto à de Rin.
- Só um minuto; isso me lembra. - Rin interrompeu, pegando uma das mãos de Kagome.
- Adivinha o que eu aprendi com a minha prima esse verão? - Antes que qualquer um pudesse falar, ela os informou triunfantemente: - Leitura das mãos!
Houve lamentações, e algumas risadas.
- Riam enquanto podem. - disse Rin, nem um pouco perturbada.
- Minha prima me disse que eu sou vidente. Agora, deixe-me ver... - Ela olhou na palma de Kagome.
- Apresse-se ou vamos chegar atrasados. - disse Kagome um tantinho impaciente.
- Certo, certo. Agora, essa é a sua linha da vida – ou é a sua linha do coração? - Na multidão, alguém abafou o riso. - Quieto; Eu estou alcançando o vácuo. Eu vejo... Eu vejo… - De uma só vez, o rosto de Rin ficou vazio, como se ela estivesse alarmada. Seus olhos castanhos arregalaram-se, mas ela já não mais parecia estar encarando a mão de Kagome. Era como se ela estivesse olhando através dela – para algo assustador.
- Você conhecerá um estranho alto e moreno. - Sango murmurou atrás dela. Houve um alvoroço de risadinhas.
- Moreno, sim, e um estranho... Mas não alto. A voz de Rin estava abafada e distante.
- Apesar, - ela continuou depois de um momento, parecendo confusa, - de que ele foi alto, uma vez. - Seus amplos olhos castanhos se levantaram para Kagome com perplexividade. - Mas isso é impossível... Não é? - Ela largou a mão de Kagome, quase arremessando-a para longe. - Eu não quero ver mais.
- Está bem, o show acabou. Vamos. - Kagome disse aos outros, vagamente irritada. Ela sempre achara que truques psíquicos eram justamente aquilo – truques. Então por que ela estava aborrecida? Só porque naquela manhã ela tinha quase ficado fora de si...
As garotas começaram a andar em direção ao prédio da escola, mas o ruído de um motor primorosamente ajustado parou todas em suas trajetórias.
- Ora, ora, - Ayame disse, encarando. - Mas que carro.
- Mas que Porsche. - Sango corrigiu secamente.
O reluzente Turbo 911 preto ronronou pelo estacionamento, procurando por um espaço, movendo-se tão preguiçosamente quanto uma pantera perseguindo uma presa.
Quando o carro parou, a porta abriu, e elas vislumbraram o motorista.
- Oh, meu Deus. - Ayame sussurrou.
- Você pode dizer isso novamente. - exalou Rin.
De onde ela estava Kagome pode ver que ele tinha um corpo magro e músculos lisos.
Jeans desbotados que ele provavelmente teve que remover à noite, camiseta apertada, e uma jaqueta de couro com um corte incomum. Seu cabelo era ondulado – e escuro.
Ele não era alto, porém. Somente uma estatura mediana.
Kagome deixou seu fôlego escapar.
- Quem é aquele homem mascarado? - disse Sango. E a observação era apropriada – óculos de sol escuros cobriam completamente os olhos do garoto, escondendo seu rosto como uma máscara.
- Aquele estranho mascarado. - alguém disse, e um murmúrio de vozes elevou-se.
- Você está vendo a jaqueta? É italiana, tipo de Roma.
- Como você saberia? Você nunca foi mais longe do que Roma, Nova York, na sua vida!
- Oh-ou. Kagome está com aquele olhar novamente. O olhar de caça.
- É melhor que o Baixo-Moreno-e-Lindo tenha cuidado.
- Ele não é baixo; ele é perfeito!
Através da tagarelice, a voz de Ayame repentinamente soou bem alto.
- Oh, vamos lá, Kagome. Você já tem o Kouga. O que mais você quer? O que você pode fazer com dois que não pode com um?
- A mesma coisa – só que por mais tempo. - Sango falou lentamente, e o grupo se dissolveu em risadas.
O garoto havia trancado seu carro e estava andando em direção à escola. Casualmente, Kagome seguiu atrás dele, as outras garotas logo atrás dela em um grupo intimamente ligado. Por um instante, aborrecimento borbulhou dentro dela. Ela não podia ir a lugar algum sem um desfile em seu calcanhar? Mas Sango percebeu seu olhar, e ela sorriu apesar de si mesma.
- Obrigações da nobreza. - Meredith disse suavemente.
- O quê?
- Se você vai ser a rainha da escola, você tem que aturar as conseqüências.
Kagome franziu por causa disso enquanto elas entravam no prédio. Um longo corredor se esticava em frente a elas, e uma figura em calça jeans e jaquete de couro estava desaparecendo pela porta do escritório em frente. Kagome diminuiu seu ritmo à medida que passava pelo escritório, finalmente parando para olhar ponderadamente para as mensagens no quadro de avisos de cortiça perto da porta. Havia uma ampla janela aqui, através da qual o escritório inteiro ficava visível.
As outras garotas estavam espiando abertamente através da janela, e dando risadinhas.
- Bela visão traseira. - Aquela é definitivamente uma jaqueta Armani. - Você acha que ele é de fora dos Estados Unidos?
Kagome estava esticando suas orelhas pelo nome do garoto. Parecia haver algum tipo de problema lá: A Sra. Clarke, a secretária de admissão, estava olhando para uma lista e balançando sua cabeça. O garoto disse alguma coisa, e a Sra. Clarke levantou suas mãos em um gesto que dizia - O que eu posso fazer? - Ela correu um dedo pela lista e balançou sua cabeça novamente, conclusivamente. O garoto começou a se afastar, então se virou. E quando a Sra. Clarke olhou para ele, sua expressão mudou.
O óculos de sol do garoto estava agora na mão dele. A Sra. Clarke pareceu assustada com algo, Kagome pôde vê-la piscar diversas vezes. Seus lábios abriram e fecharam como se ela estivesse tentando falar.
Kagome desejou poder ver mais do que a parte detrás da cabeça do garoto. A Sra. Clarke estava remexendo em pilhas de papéis agora, parecendo estupefata. Enfim ela achou um formulário de algum tipo e escreveu nele, então se virou e o empurrou em direção ao garoto.
O garoto escreveu brevemente no formulário – assinando-o, provavelmente – e o devolveu. A Sra. Clarke encarou-o por um segundo, então remexeu em uma nova pilha de papéis, finalmente entregando o que parecia com um horário de aulas para ele. Seus olhos nunca deixaram o garoto enquanto ele pegava isso, inclinava sua cabeça em agradecimento, e virava-se para a porta.
Kagome estava louca de curiosidade agora. O que havia acabado de acontecer ali? E como o rosto do estranho era? Mas à medida que ele emergia do escritório, ele colocava seus óculos de sol no lugar novamente.
Desapontamento fluiu através dela.
Ainda assim, ela pôde ver o resto de seu rosto enquanto ele parava na entrada. O escuro cabelo encaracolado enquadrava traços de rosto tão belos que eles poderiam ter sido tirados de uma velha moeda ou medalha Romana. Maças do rosto altas, clássico nariz reto... E uma boca para mantê-la acordada à noite, Kagome pensou. O lábio superior foi belamente esculpido, um pouco delicado, bastante sensual. A tagarelice das garotas no corredor havia parado como se alguém tivesse mexido no interruptor.
A maioria delas estava se virando para longe do garoto agora, olhando para qualquer lugar menos para ele. Kagome ficou em seu lugar perto da janela e fez um meneio de cabeça, puxando a fita do cabelo para que ele caísse ao redor de seus ombros.
Sem olhar para nenhum lado, o garoto continuou andando pelo corredor. Um coro de suspiros e sussurros irromperam no momento que ele estava fora do alcance de voz.
Kagome não ouviu nada disso.
Ele tinha passado diretamente por ela, ela pensou, estupefata. Diretamente por ela sem olhar.
Vagamente, ela percebeu que o sinal estava tocando. Sango estava puxando seu braço.
- O quê?
- Eu disse aqui está seu horário. Nós temos trigonometria no segundo andar agora. Vamos!
Kagome permitiu que Sango a propelisse pelo corredor, por uma escadaria, e para dentro da sala de aula. Ela escorreu em um assento vazio automaticamente e fixou seus olhos na professora à frente sem realmente estar vendo-a. O choque ainda não tinha passado.
Ele tinha passado diretamente por ela. Sem um olhar. Ela não conseguia lembrar-se de quanto tempo fazia desde que um garoto havia feito isso. Todos eles olhavam, ao menos. Alguns assobiavam. Alguns paravam para conversar. Alguns simplesmente encaravam.
E isso nunca foi um problema para Kagome.
Afinal de contas, o que é mais importante que garotos? Eles eram a marca do quão popular você é, da quão bonita você é. E eles podiam ser úteis para todo o tipo de coisas. Às vezes eles eram excitantes, mas geralmente isso não durava muito. Às vezes eles eram repugnantes desde o começo.
A maioria dos garotos, Kagome refletiu, era exatamente como filhotinhos. Adoráveis nos seus lugares, mas dispensáveis. Uns pouquíssimos podiam ser mais do que isso, podiam se tornar amigos de verdade. Como Kouga.
Oh, Kouga. Ano passado ela tivera esperanças de que ele era aquele por quem ela estivera procurando, o garoto que faria sentir... Bem, algo mais. Mais do que um ataque de triunfo por ter feito uma conquista, o orgulho em mostrar sua nova aquisição para as outras garotas. E ela tinha sentido uma forte afeição por Kouga. Mas conforme o verão passava, e ela tivera tempo para pensar, ela tinha percebido que era a afeição de uma prima ou irmã.
A Srta. Halpern estava passando os livros de trigonometria. Kagome pegou o seu mecanicamente e escreveu seu nome dentro, ainda envolta em pensamentos.
Ela gostava de Kouga, mais do que qualquer outro garoto que conhecera. E era por isso que ela teria que contar a ele que estava acabado.
Ela não sabia como contar a ele por carta. Ela não sabia como contar a ele agora. Não era por ela ter medo de ele dar um escândalo; ele simplesmente não iria entender. Ela mesma não entendia muito.
Era como se ela estivesse sempre querendo alcançar... Alguma coisa. Só que, quando ela achou que havia conseguido, não estava lá. Não com Kouga, não com qualquer dos outros garotos com quem esteve.
E então ela teve que começar tudo de novo. Felizmente, havia sempre material novo. Nenhum garoto havia tido sucesso em resistir a ela, e nenhum garoto a havia ignorado.
Até agora.
Lembrando-se daquele momento no corredor, Kagome descobriu que seus dedos estavam apertados ao redor da caneta que ela segurava. Ela ainda não podia acreditar que ele havia passado por ela daquela maneira.
O sinal tocou e todo mundo saiu da sala de aula, mas Kagome parou na entrada. Ela mordeu seu lábio, fazendo uma varredura pelo mar de estudantes que fluía no corredor.
Então ela avistou uma das parasitas que estavam no estacionamento.
- Francis! Venha aqui.
Francis veio avidamente, seu rosto comum iluminando-se.
- Escute, Yumi, lembra-se do garoto dessa manhã?
- Com o Porsche e as – er – posses? Como eu poderia esquecer?
- Bem, eu quero o horário de aula dele. Pegue-o do escritório se puder, ou copie do dele se tiver que fazê-lo. Mas faça-o!
Francis pareceu surpresa por um momento, então forçou um sorriso e concordou.
- Está bem, Kagome. Eu vou tentar. Eu te encontrarei no almoço se eu conseguir pegá-lo.
- Obrigada. - Kagome observou a garota ir embora.
- Sabe você realmente é maluca. - a voz de Sango disse em seu ouvido.
- Qual é a vantagem de ser a rainha da escola se você não pode abusar da sua posição às vezes? - Kagome retornou calmamente. - Para onde eu vou agora?
- Negócios Gerais. Aqui, pegue-o você mesma. - Sango empurrou uma tabela de horário para ela. - Eu tenho que correr para a aula de química. Até depois!
Negócios Gerais e o resto da manhã passou como um borrão. Kagome tivera esperança de ver outra vez de relance o novo estudante, mas ele não estava em nenhum de suas aulas. Kouga estava em uma, e ela sentiu uma pontada de dor quando os olhos azuis dele encontraram-na com um sorriso.
Com o sinal do almoço, ela fez cumprimentos com a cabeça a torto e a direito na medida em que entrava na lanchonete. Ayame estava do lado de fora, repousada casualmente contra uma parede com o queixo levantado, os ombros para trás, o quadril para frente. Os dois garotos com quem ela estivera falando ficaram em silêncio e cutucaram um ao outro quando Kagome se aproximou.
- Oi, - Kagome disse brevemente aos garotos; e para Ayame: - Pronta para entrar e comer?
Os olhos verdes de Ayame mal pestanejaram na direção de Kagome, e ela empurrou seu brilhoso cabelo castanho para longe do rosto.
- O que, na mesa da realeza?- ela disse.
Kagome foi pega de surpresa. Ela e Ayame eram amigas desde o jardim-de-infância, e elas sempre competiram uma contra a outra de maneira afável. Mas ultimamente alguma coisa havia acontecido com a Ayame. Ela tinha começado a levar a rivalidade cada vez mais a sério. E agora Kagome estava surpreendida pela amargura na voz da outra garota.
- Bem, não é como se você fosse uma plebéia. - ela disse levianamente.
- Ah, você está tão certa sobre isso, - disse Ayame, virando-se para encarar Kagome plenamente. Aqueles olhos verdes de gata estavam abertos por uma pequena brecha e fumegantes, e Kagome ficou chocada pela hostilidade que viu ali. Os dois garotos sorriram desconfortavelmente e foram para longe.
Ayame não pareceu notar.
- Um monte de coisas mudou enquanto você estava fora esse verão, Kagome, - ela continuou. - E talvez seu tempo no trono esteja acabando.
Kagome corou; ela podia sentir isso. Ela lutou para manter sua voz firme. – Talvez. - ela disse. - Mas eu não compraria um cetro tão cedo se fosse você, Ayame. - Ela se virou e foi para a lanchonete.
Foi um alívio ver Sango e Rin, e Frances atrás delas. Kagome sentiu suas bochechas se esfriarem a medida que selecionava seu almoço e ia se juntar à elas. Ela não deixaria Ayame chateá-la; ela não pensaria em Ayame de modo algum.
- Eu consegui. - disse Frances, agitando um pedaço de papel enquanto Kagome se sentava.
- E eu tenho coisas boas a contar. - disse Rin de modo importante. - Kagome, escute isso. Ele está na minha aula de biologia, e eu sento bem em frente a ele. E seu nome é Inuyasha, Inuyasha Salvatore, e ele é da Itália, e ele está hospedado com a velha Sra. Flowers na margem da cidade. - Ela suspirou.
- Ele é tão romântico. Ayame derrubou seus livros, e ele os pegou para ela.
Kagome fez uma cara de repulsa.
- Que desastrada a Ayame é. O que mais aconteceu?
- Bem, foi isso. Ele não falou com ela na verdade. Ele é mui-i-ito misterioso, veja só. A Sra. Endicott, minha professora de biologia, tentou fazer com que ele tirasse seus óculos, mas ele não tirou. Ele tem um problema médico.
- Que tipo de problema médico?
- Eu não sei. Talvez seja terminal e seus dias estejam contados. Isso não seria romântico?
- Oh, muito. - disse Sango.
Kagome estava olhando por sobre a folha de papel de Frances, mordendo seu lábio. - Ele está na minha sétima aula, História da Europa. - Alguém mais tem essa aula?
- Eu tenho, - disse Rin. - E eu acho que Ayame também tem. Oh, e talvez Kouga; ele disse uma coisa ontem sobre como ele tinha sorte, ficando com o Sr. Tanner.
Maravilha, Kagome pensou, pegando um garfo e apunhalando seu purê de batata. Parecia que a sétima aula iria ser extremamente interessante.
Inuyasha estava feliz que o dia na escola estava quase acabando. Ele queria sair dessas salas e corredores lotados, só por alguns minutos.
Tantas mentes. A pressão de tantas padrões de pensamentos, tantas vozes mentais cercando-o, estavam-no deixando tonto. Fazia anos desde que ele estivera no meio de uma multidão de pessoas desse jeito.
Uma mente em particular se destacou dos outros. Ela estivera entre aqueles que o estiveram observando no corredor principal do prédio da escola. Ele não sabia como era sua aparência, mas sua personalidade era poderosa.
Ele tinha certeza de que a reconheceria novamente.
Até agora, pelo menos, ele havia sobrevivido ao primeiro dia da farsa. Ele havia usado os Poderes somente duas vezes, e depois moderadamente. Mas ele estava cansado, ele admitiu com melancolia, com fome. O coelho não fora o suficiente.
Preocupe-se com isso depois. Ele achou sua última sala de aula e se sentou. E imediatamente sentiu a presença daquela mente de novo.
Ela incandescia na margem da consciência dele, uma luz dourada, suave e ainda assim vibrante. E, pela primeira vez, ele pôde localizar a garota da qual ela vinha. Ela estava sentada bem na frente dele.
No momento em que ele pensava isso, ela se virou e ele viu seu rosto. Tudo que ele pôde fazer foi não arfar com choque.
Kikyou! Mas é claro que não poderia ser. Kikyou estava morta; ninguém sabia disso melhor do que ele.
Ainda assim, a semelhança era excepcional. O pálido cabelo negro, tão belo que parecia quase brilhar. Aquela pele cremosa, que sempre o havia feito pensar em cisnes, ou alabastro, ruborizando um leve rosa nas bochechas. E os olhos... Os olhos de Kikyou eram de uma cor que ele nunca tinha visto antes; mais escuros do que o azul do céu, tão ricos quanto à pedra celestial em sua tiara cravada de pedras preciosas. Essa garota tinha os mesmos olhos.
E eles estavam fixados diretamente nos dele à medida que ela sorria.
Ele desviou o olhar de seu sorriso rapidamente. De todas as coisas, ele não queria pensar em Kikyou. Ele não queria olhar para essa garota que o lembrava dela, e ele não queria mais sentir sua presença. Ele manteve seus olhos na mesa, bloqueando sua mente tão fortemente quanto pôde. E por fim, lentamente, ela se virou novamente.
Ela ficou magoada. Até mesmo através dos bloqueios, ele pôde sentir isso. Ele não ligava. De fato, ele estava feliz por isso, e ele esperava que isso a mantivesse afastada dele. Fora isso, ele não tinha sentimentos algum por ela.
Ele continuou dizendo isso a si mesmo enquanto se sentava a voz monótona do professor fluindo por ele sem ser ouvida. Mas ele podia sentir um indício sutil de algum perfume – violetas, ele pensou. E seu esguio pescoço branco estava curvado sobre seu livro, o belo cabelo caindo dos dois lados dele.
Com raiva e frustração ele reconheceu o sedutor sentimento em seus dentes – mais como cócegas ou formigamento do que uma dor. Era fome, uma fome específica. E não uma que ele estava prestes a ceder.
O professor estava marchando na sala como um furrão, fazendo perguntas, e Inuyasha deliberadamente fixou sua atenção no homem. A princípio ele ficou intrigado, pois embora nenhum dos estudantes soubesse as respostas, as perguntas continuavam. Então ele percebeu que esse era o propósito do homem. Envergonhar os estudantes com o que eles não sabiam.
Nesse instante ele havia achado outra vítima, uma garota pequena com uma penca de cachos negros e um rosto em formato de coração. Inuyasha observou à distância enquanto o professor a atazanava com perguntas. Ela parecia miserável na medida em que ele se afastava dela para se dirigir à turma toda.
- Estão vendo o que quero dizer? Vocês acham que são os maiorais; vocês são veteranos agora, prontos para se formarem. Bem, deixem-me dizer isso, alguns de vocês não estão prontos para se formarem no jardim-de-infância. Como essa! - Ele gesticulou em direção à garota de cabelo negro. - Não faz ideia sobre a Revolução Francesa. Acha que Maria Antonieta era uma estrela de filme mudo.
Os estudantes ao redor de Inuyasha se mexeram de maneira desconfortável. Ele pôde sentir o ressentimento nas mentes deles, e a humilhação. E o medo. Estavam todos com medo desse pequeno homem magro com olhos como o de uma doninha, até mesmo os garotos atléticos que eram mais alto do que ele.
- Tudo bem, vamos tentar outra era. - O professor virou-se de volta para a mesma garota que havia questionado. - Durante a Renascença – ele parou abruptamente. - Você sabe o que é a Renascença, não sabe? O período entre os séculos treze e dezessete, no qual a Europa redescobriu as grandes ideias da Grécia e da Roma antiga? O período que produziram muitos dos maiores artistas e pensadores da Europa? - Quando a garota concordou de modo confuso, ele continuou. - Durante a Renascença, o que os estudantes da sua idade estariam fazendo na escola? Bem? Alguma idéia? Algum palpite? - A garota engoliu em seco. Com um fraco sorriso ela disse, - Jogando futebol? -Com a subseqüente risada, o rosto do professor se endureceu. - Dificilmente! - ele repreendeu, e a sala de aula aquietou-se. - Você acha que isso é uma piada? Bem, naqueles dias, os estudantes da sua idade já seriam proficientes em várias línguas. Eles também dominariam lógica, matemática, astronomia, filosofia, e gramática. Eles também já estariam prontos para ir à uma universidade, na qual todos os cursos eram ensinados em latim. Futebol seria absolutamente a última coisa na –
- Com licença.
A voz silenciosa parou o professor no meio de seu longo discurso. Todos se viraram para encarar Inuyasha.
- O quê? O que você disse?
- Eu disse, com licença, - Inuyasha repetiu, removendo seus óculos de sol e se levantando. - Mas você está errado. Estudantes da Renascença eram encorajados a participar de jogos. Eles eram ensinados que um corpo saudável combina com uma mente saudável. E eles certamente jogavam esportes de time, como críquete, tênis - e até mesmo futebol. - Ele se virou para a garota de cabelo negro e sorriu, e ela sorriu de volta com gratidão. Para o professor, ele acrescentou, - Mas as coisas mais importantes que eles aprendiam eram boas maneiras e cortesia. Estou certo de que seu livro lhe dirá isso.
Os estudantes estavam dando risada. O rosto do professor estava vermelho de sangue, e ele estava emitindo faíscas. Mas Inuyasha continuou a segurar o olhar, e depois de mais um minuto foi o professor que desviou o olhar.
O sinal tocou.
Inuyasha colocou seus óculos rapidamente e juntou seus livros. Ele já tinha atraído mais atenção para si mesmo do que deveria, e ele não queria ter que olhar para a garota morena novamente. Além do mais, ele precisava sair de lá rapidamente; havia uma familiar sensação de queimadura em suas veias.
À medida que ele alcançava a porta, alguém gritou, - Ei! Eles realmente jogavam futebol naquele tempo?
Ele não pôde evitar dar um sorriso por sobre o ombro. - Oh, sim. Algumas vezes com as cabeças decepadas dos prisioneiros de guerra.
Kagome observou-o enquanto ele saía. Ele havia deliberadamente virado as costas para ela. Ele a tinha desprezado de propósito, e na frente de Ayame, que estivera observando como um falcão. Lágrimas queimaram em seus olhos, mas naquele momento somente um pensamento queimou em sua mente.
Ela o teria, mesmo que isso a matasse. Se isso matasse a ambos, ela o teria.
Dreime: Oi, gente estou aki com + um cap. vou esclarecer umas coisas do cap. anterior... Eu pedi p/ uma amiga minha ajeitar umas coisas nele só q o sobrenome da Kagome ela não mudou ¬¬ + é Higurashi eu tentei editar ele + não consegui.
Nina: Isso aconteceu pq vc não esperou até o dia seguinte p/ fazer isso pessoalmente e terminar direito o trabalho.
Dreime: ¬¬ *ignorando nina* mais esse aki e os outros vão está arrumadinhos...
Nina: Esses negócios de arrumadinhos não são muito sua praia, Dreime-chan.
Dreime:*ignorando nina* e algumas coisas dos parágrafos q ela tb não deu espaço...
Nina: Não me ignore já sou ignorada d+. T.T
Dreime: O q foi dessa vez? ¬¬
Nina: Nada não só qria sua atenção.
Dreime: Vc hein vou te contar...
Nina: + vamos as respostas da reviews.
Respostas as reviews:
Love Kouga:
Eu tb adoro historias de vampiros – a saga crepúsculo. Isso vc vai saber conforme o tempo. ;)
Vai sim ele já aparece nesse cap. como vc acabou de vr.
Demorei a postar? E obrigada pela review.
Ayame Gawaine:
Espero q ache + interessante. Obrigada pela review.
Flor do Deserto:
A brincadeira não foi muito engraçada flor. ¬¬
Ele não vai ter as orelinhas fofas. E os olhos da K-chan são azuis. E a gralha como eu disse p/ Love Kouga vc saberá conforme o tempo.
E obrigada pela review.
Nina: Tchau pessoal até o próximo. o/
Dreime: Vc tem uma mania de se intrometer no q não é chamada! ¬¬
Nina: :p
Dreime: ò.ó... Bem tchau até a próxima.