Discleimer: Inuyasha e Cia não me pertencem o q é uma lastima p/ qualquer um.

Diários do vampiro ou The Vampire Diaries também não me pertence é usado p/ fazer esta ADAPTAÇAO. PS: Algumas coisas vão ter q ser mudadas.

Texto original: Lisa Jane Smith.

Adaptação: Dreime.

A Fúria (The Fury)

Um Triângulo Amoroso de Horror Insondável...

Inuyasha

Atormentado após perder Kagome, ele está determinado a terminar a disputa com seu irmão, Sesshoumaru – custe o que custar.

Sesshoumaru

Zombando de Inuyasha e Kagome, ele ri na cara do perigo.

Kagome

Selvagem com seu desejo por sangue, ela confronta o mal mais terrível.

A terrível história de dois irmãos vampiros e da linda garota dividida entre eles.

Prefácio

O terceiro livro trata de Kagome com sua adaptação ao vampirismo, bem como a sua confusão entre os dois irmãos. Embora tenham que ficar fora do caminho da cidade por causa do novo vampiro caçador, Inuyasha, Sesshoumaru, Kagome e os amigos dela terão que pesquisar sobre a sombria presença que tem ultrapassado a cidade e que também é suspeita por estar por trás da morte de Kagome.

Finalmente eles descobrem que esse tal "poder" é Kikyou, que falsificou seu próprio suicídio séculos atrás. Agora ela está determinada a se vingar dos dois irmãos por terem se esquecido dela e terem se apaixonado por Kagome. Ela planeja matar Kagome e os irmãos Salvatore, enquanto também planeja disparar Fell's Church e todos os outros para o mesmo fim.

Kagome salva todos empurrando Kikyou para a luz do sol e removendo seu colar que tem o talismã contra o sol, que também tinha o anel dela, de Inuyasha e de Sesshoumaru que os protegiam do mesmo.

Capítulo Um

Kagome entrou no clarão.

Abaixo de seus pés, pedaços de folhas outonais se congelavam na neve lamacenta. Havia escurecido, e ainda que o temporal começava a diminuir, o bosque ficava cada vez mais frio.

Kagome não sentia o frio.

Tampouco lhe importava a escuridão. Suas pupilas se abriram completamente, recolhendo partículas diminutas de luz que haviam sido impossíveis para um ser humano. Distinguiu com toda clareza as duas figuras que forçavam um grande golpe.

Um tinha uma espessa cabeleira escura que o vento havia revirado e se tornado um bagunçado mar de ondas. Era ligeiramente mais alto do que a outra pessoa, e ainda que não pudesse ver seu rosto, de certo modo soube que seus olhos eram verdes.

O outro também tinha uma mata de cabelos escuros, mas os seus eram mais finos e lisos, quase como a pelagem de um animal. Seus lábios estavam tensionados para trás, mostrando os dentes com fúria, e a graça preguiçosa do seu corpo estava posicionada como uma pantera. Seus olhos eram negros.

Kagome os observou por vários minutos sem se mover. Havia se esquecido porque estava ali, por que a haviam arrastado até ali, nos ecos da briga em sua mente. Há tão pouca distancia o clamor de sua raiva, seu ódio e sua dor eram quase ensurdecedor, como gritos silenciosos surgindo dos adversários. Estavam enlaçados em um combate de morte.

Pergunto-me qual deles vencerá, pensou. Os dois estavam feridos e sangravam, e o braço esquerdo do mais alto balançava de uma forma sobrenatural. Contudo, acabava de empurrar o outro contra o tronco retorcido de um carvalho, e sua fúria era tão forte que Kagome podia senti-la e saboreá-la, assim como ouvi-la, e sabia que lhe estava proporcionando uma força incrível.

E então Kagome se lembrou por que havia ido ali. Como podia ter esquecido? Ele estava ferido. Sua mente a havia chamado ali, a inundando com ondas de raiva e dor. Ela estava ali para ajudá-lo, porque ela lhe pertencia.

As duas figuras estavam caídas no solo gelado agora, brigando como lobos, grunhindo. Veloz e silenciosa, Kagome foi até eles. O de cabelos ondulados e olhos verdes – Inuyasha, sussurrou uma voz em sua cabeça – estava em cima, com os dedos procurando desesperadamente a garganta do outro. A cólera inundou Kagome, a cólera e uma atitude protetora. Pôs o braço entre os dois para segurar aquela mão que tentava estrangular, para tirá-la até acima dos dedos.

Nem lhe ocorreu que não seria forte o bastante para fazê-lo. Era bastante forte, isso era tudo. Atirou seu peso para um lado, arrancando-o de seu oponente. Por acaso, fez pressão sobre o braço ferido, derrubando o atacante de cara contra a neve lamacenta coberta de folhas. Então começou a asfixiá-lo por trás.

Seu ataque lhe havia pego de surpresa, mas não estava nem de longe vencido. Devolveu o golpe, a mão sana buscando astuciosamente a garganta da garota. O polegar se afundou em sua traquéia.

Kagome se encontrou abraçando a mão, a tendo mordendo com seus dentes. Sua mente não compreendia, mas o corpo sabia o que fazer. Seus dentes eram uma arma e desgarraram a carne, fazendo correr o sangue.

Mas ele era mais forte que ela. Com uma violenta sacudida de ombros se liberou e a retorceu entre suas mãos, a jogando no chão. E então foi ele que esteve em cima dela, com o rosto contorcido por uma fúria animal. Ela chiou, e pôs seus olhos como unhas, mas ele se afastou da mão com um golpe.

Ia matá-la. Mesmo ferido, era muito mais forte que ela. Seus lábios tinham se afastado para trás para mostrar os dentes machados de vermelho. Como uma cobra estava pronta para atacar.

Então se deteve, discernindo-a, enquanto sua expressão mudava.

Kagome viu que os olhos verdes se arregalaram As pupilas que haviam estado contraídas em pequenos pontos se ampliaram em um golpe. A olhava fixamente, como se realmente a visse pela primeira vez.

Por que a olhava daquele modo? Por que não se limitava a acabar? A mão férrea sobre seu ombro estava se soltando. O grunhido animal havia desaparecido, sendo agora uma expressão de perplexidade e assombro. Sentou-se para trás e ajudou-a a sentar, sem deixar de olhar seu rosto nem por um instante.

- Kagome – murmurou a voz quebrando-se – Kagome, é você.

É essa quem sou? , pensou ela. Kagome?

Na realidade, não importava. Dirigiu uma veloz olhada na direção do velho carvalho.

Ele ainda estava ali, de pé entre as raízes que sobressaiam da terra, ofegando, apoiando-se na arvore com uma mão. Ele a olhava com seus olhos infinitamente negros e as sobrancelhas contraídas em uma expressão irritada.

Não se preocupe – pensou ela. – Eu posso me ocupar deste. Ele é estúpido. Logo voltou a se jogar no jovem de olhos verdes.

- Kagome! – guinchou ele enquanto ela o derrubava de costas.

A mão sã empurrou seu ombro, sustentando-a no alto.

- Kagome, sou eu, Inuyasha! Kagome me olhe!

Ela olhava e tudo que via era o pedaço da pele descoberta de seu pescoço. Voltou a chiar, o lábio superior retrocedendo para mostrar-lhe os dentes.

Ele ficou paralisado.

Sentiu como a comoção reverberava por todo o corpo do jovem, viu que sua olhada se quebrava. O rosto adquiriu a mesma palidez como se alguém o tivesse golpeado no estomago. Sacudiu a cabeça ligeiramente sobre o chão lamacento.

- Não – sussurrou. – Oh, não...

Parecia estar dizendo para si mesmo, como se não esperasse que ela o estivesse ouvindo. Estendeu uma mão até sua bochecha e ela tentou morde-la.

- Ah, Kagome... – murmurou ele.

Os últimos restos de fúria, de desejo animal de matar, haviam desaparecido de seu rosto.

Tinha os olhos atordoados, afligidos e entristecidos.

E era vulnerável. Kagome aproveitou o momento para lançar-se sobre a carne descoberta de seu pescoço. Ele alçou o braço para detê-la, para afastá-la, mas logo voltou a deixá-lo cair.

A olhou fixamente por um momento, com a dor de seus olhos alcançando o ápice e logo, simplesmente, se abandonou. Deixou de lutar totalmente.

Ela sentia como acontecia, sentiu como a resistência abandonava seu corpo. Ficou estendido sobre o chão gelado com restos de folhas de carvalho no cabelo, olhando mais além dela, o céu negro e coberto de nuvens.

Acabe com ele, disse uma voz cansada em sua mente.

Kagome vacilou por um instante. Havia algo naqueles olhos que evocava recordações em seu interior. Estar de pé embaixo da luz da lua, sentada em um quarto de um sótão...

Mas as recordações eram muito vagas. Não conseguia lembrá-los, e o esforço a atordoava e a enjoava.

E este tinha que morrer este de olhos verdes chamado Inuyasha. Porque havia machucado a ele, ao outro, a ele que era a razão de sua existência. Ninguém podia machucá-lo e continuar vivo.

Cerrou os dentes sobre sua garganta e mordeu profundamente.

Notou no momento que não fazia como se devia. Não havia alcançado uma artéria ou uma veia. Atacou a garganta, furiosa ante a própria inexperiência. Era satisfatório morder algo, mas não saia muito sangue. Contrariada, levantou a cabeça e voltou a morder, sentindo que o corpo dele dava uma sacudida de dor.

Muito melhor. Havia encontrado uma veia dessa vez, mas não havia desgarrado o suficiente. Um pequeno arranhado como aquele não serviria de nada. O que precisava era desgarrá-la por completo, para deixar que o suculento sangue quente saísse a porções.

Sua vítima se estremeceu enquanto ela trabalhava os dentes arranhando e roendo. Começava a sentir como a carne cedia quando umas mãos a tiraram de lá, alçando-a para trás.

Kagome grunhiu sem soltar a garganta. Mas as mãos eram insistentes. Um braço rodeou sua cintura, uns dedos se enroscaram em seus cabelos. Forçou a ficar aferrando-se com unhas e dentes a sua presa.

- Solte-o! Deixe-o!

A voz era seca e autoritária, como uma lufada de vento frio. Kagome a reconheceu e parou de se esforçar contra as mãos que a afastavam. Quando a colocaram no chão e ela levantou os olhos para vê-lo, um nome veio a sua mente. Sesshoumaru. Seu nome era Sesshoumaru. Olhou-lhe fixamente com expressão enfurecida, ressentida por ter sido arrancada se sua presa, mas obediente.

Inuyasha estava saindo do chão, com o pescoço vermelho de sangue que também corria por sua camisa. Kagome lambeu os lábios, sentindo uma pulsada parecida com uma retorção de fome, mas que parecia provir de cada fibra de seu ser. Voltou a ficar enjoada.

-Eu acho – disse Sesshoumaru – que você disse que ela estava morta.

Olhava Inuyasha, que estava ainda mais pálido que antes, se é que isso era possível.

Aquele rosto branco estava cheio de infinito desespero.

- Olhe-a – foi tudo que ele disse.

Uma mão sujeitou o queixo de Kagome, levantando seu rosto para cima. Ela devolveu diretamente a olhada dos olhos escuros entrecerrados de Sesshoumaru. Logo, largos e finos dedos tocaram seus lábios, sondando entre eles. Instintivamente, Kagome tentou morder, mas não muito forte. O dedo de Sesshoumaru localizou a afiada curva de uma presa e Kagome a mordeu, dando um mordisco parecido com o de um gatinho.

O rosto de Sesshoumaru era inexpressivo, a olhada dura.

- Sabe onde está? – perguntou.

Kagome olhou ao seu redor. Árvores.

- No bosque – disse com desconsideração, voltando a olhá-lo.

- E quem é esse?

Ela seguiu a direção que indicava seu dedo.

- Inuyasha – respondeu com indiferença. – Seu irmão.

- E quem sou eu? Sabe quem eu sou?

Ela sorriu, mostrando seus dentes afiados.

- Claro que sei. Você é Sesshoumaru, e eu te amo.

N/A: Oi pessoal, e agora que a Kagome se esqueceu do Inuyasha? Acabei de achar a continuação da quatrilogia: Diários do Vampiro – O Retorno: Anoitecer e já comecei a ler!

Respostas as Reviews da fic passada:

Flor do Deserto:

Sim, aquele foi o ultimo cap.

Ela virou vampira depois de morrer.

Tchauzinho até a próxima. o/