Discleimer: Inuyasha e Cia não me pertencem o q é uma lastima p/ qualquer um.
Diários do vampiro ou The Vampire Diaries também não me pertence é usado p/ fazer esta ADAPTAÇAO. PS: Algumas coisas vão ter q ser mudadas.
Texto original: Lisa Jane Smith.
Adaptação: Dreime.
Capitulo 16
Rin nunca poderia se lembrar realmente como foram os próximos instantes. Ela ouviu o choro de Inuyasha que parecia tremer a terra embaixo dela. Ela viu Sesshoumaru indo até ele. E então ela viu o flash.
Um flash de raios como os de Naraku, mas não só azul-branco. Esse foi dourado. Era tão brilhante que Rin pensou que o sol havia explodido na frente de seus olhos. Tudo o que ela pôde fazer por vários segundos foi olhar o redemoinho de cores. E então ela viu alguma coisa no meio da clareira, perto da chaminé... Algo branco, da forma de um fantasma, mas era mais sólido. Algo pequeno e distinto tinha que ser alguma coisa, mas não o que seus olhos estavam dizendo ser.
Porque ela parecia ser uma menina nua tremendo no chão da floresta. Uma menina com cabelo negro.
Parecia Kagome.
Não a brilhante Kagome do mundo dos espíritos e nem a pálida linda menina inumana que tinha sido Kagome, a vampira. Era uma Kagome cuja pele cremosa foi ficando rosada sob a água da chuva.
Uma Kagome que olhou perplexa levantando a cabeça lentamente e olhando ao seu redor, como se todas as coisas familiares na clareira eram desconhecidas pra ela.
É uma ilusão. Ou é isso, ou eles lhe deram alguns minutos mais para dizer adeus. Rin disse a si mesma, mas ela mesma não podia acreditar.
- Rin? - disse uma voz incerta. Uma voz que não era como o soar do vento. Era uma voz de menina assustada.
Os joelhos de Rin cederam. Um sentimento selvagem foi crescendo dentro dela. Ela tentou afastá-lo, não ousaria sequer pensar nisso agora. Ela olhou para Kagome.
Kagome tocou a grama na frente dela. Hesitante primeiro e, então, mais e mais firme, veloz e mais veloz. Ela pegou uma folha entre os dedos parecendo desajeitada, e a deixou cair no chão. E a pegou novamente. Ela agarrou um punhado de folhas molhadas, segurando-as, cheirando-as. Ela olhou para Rin, e deixou as folhas se espalharem pro alto.
Por um momento, elas estavam ajoelhadas e olhando uma para outra numa distância de alguns metros. Em seguida, tremendo, Rin estendeu sua mão. Ela não conseguia respirar. O sentimento foi crescendo e crescendo.
Kagome ergueu sua mão em direção a Rin. Seus dedos a tocaram.
Dedos reais. No mundo real. Onde ambas estavam.
Rin deu uma espécie de grito e se atirou pra cima de Kagome.
Em um minuto ela estava em um frenesi, com selvageria, desacreditando no encanto. E Kagome era sólida. Ela estava molhada por causa da chuva e ela estava tremendo e as mãos de Rin não a atravessaram. Pedaços de folhas umedecidas e pisadas do chão estavam pregados no cabelo de Kagome.
- Você está aqui. - ela chorou. - Eu posso te tocar Kagome!
Kagome arfou de volta, - Eu posso te tocar, eu estou aqui! - Ela agarrou as folhas novamente. - Posso tocar o chão!
- Eu posso te ver tocando! - Elas poderiam ter ficado assim indefinidamente, mas Sango interrompeu. Ela estava a poucos passos de distância, olhando, seus olhos escuros enormes, seu rosto branco. Ela fez um som abafado.
- Sango! - Kagome virou-se para ela e jogou fora o punhado de folhas. Ela abriu seus braços.
Sango, que tinha sido capaz de cobrir o corpo de Kagome quando encontrado no rio, quando Kagome tinha aparecido em sua janela como um vampiro,e quando Kagome tinha materializado na clareira como um anjo, ela apenas ficou lá, tremendo. Ela parecia prestes a desmaiar.
- Sango, ela é sólida! Você pode tocá-la! Viu? - Rin tocou Kagome novamente alegremente.
Sango não se moveu. Ela sussurrou: - É impossível-
- É verdade! Viu? É verdade! - Rin estava ficando histérica. Ela sabia que estava, mas ela não se importava. Se alguém tinha o direito de ficar histérica era ela. - É verdade, é verdade. - ela gritou. - Sango, venha ver.
Sango, que ficou olhando Kagome por todo esse tempo, fez outro som abafado. Então, com um movimento, ela se jogou sobre Kagome. Ela a tocou, descobrindo que sua mão encontrava resistência na carnalidade dela. Ela olhou para o rosto de Kagome. E então ela explodiu em lágrimas incontroláveis.
Ela chorou e chorou, com sua cabeça nos ombros nus de Kagome.
Rin abraçou ambas, feliz.
- Vocês não acham melhor colocar alguma roupa nela? - disse uma voz, e Rin olhou até ver Ayame tirando seu vestido. Ayame estava bastante calma, em seguida já estava colocando seu poliéster bege, como se fizesse isso o tempo todo. Não era imaginação, Rin pensou novamente, mas sem malícia. Obviamente, havia momentos em que a imaginação não era uma vantagem.
Sango e Rin colocaram o vestido longo pela cabeça de Kagome. Ela parecia pequena dentro dele, molhada e de alguma forma não natural, como se ela não fosse para não se vestir mais. Mas era alguma proteção dos elementos, de qualquer forma.
Então Kagome sussurrou: - Inuyasha.
Ela se virou. Ele estava lá, com Kouga, Sesshoumaru, um pouco além delas. Ele estava apenas a observando. Como se não só a sua respiração, mas a sua vida estava segura, esperando.
Kagome se levantou e deu um passo cambaleante até ele, e depois outro e outro. Magra e frágil dentro daquele vestido recém-emprestado, ela oscilou e foi até ele. Como a pequena sereia aprendendo a usar as pernas, Rin pensou.
Ele a deixou caminhar quase todo o caminho, apenas a olhando, antes de correr para ela. Eles acabaram em uma corrida, depois caíram no chão juntos, braços fechados em torno de si, se apertando o mais forte que podiam. Nenhum deles disse uma palavra.
Kagome pôs a cabeça para trás para olhar Inuyasha, e ele colocou suas mãos entre seu rosto, apenas contemplando sua volta. Kagome riu em voz alta de pura alegria, abrindo e fechando seus dedos e olhando para eles em agrado e depois os enterrou no cabelo de Inuyasha. Então eles se beijaram.
Rin os assistiu, sentindo algo como uma alegria inebriante, em lágrimas. Sua garganta doeu, mas suas lágrimas eram doces não era o salgado de lágrimas de dor, e ela ainda estava sorrindo. Ela estava suja, ela estava encharcada,mas ela nunca se sentiu tão feliz em sua vida. Ela se sentia como quem queria dançar e cantar e fazer todos os tipos de coisas malucas.
Algum tempo depois Kagome olhou sobre Inuyasha para todos, seu rosto quase tão brilhante como quando ela flutuou sobre clareira como se fosse um anjo. Brilhando como se fosse à luz de uma estrela. Ninguém nunca mais vai chamá-la de Princesa do Gelo de novo, Rin pensou.
- Meus amigos. - disse Kagome. Foi tudo que ela disse, mas era o bastante, soluçou e estendeu uma mão para eles. Eles estavam ao seu redor, e em um segundo, como se fosse um enxame em cima dela, tentando abraçá-la todos de uma vez. Até Ayame.
- Kagome. - Ayame disse: - Eu sinto muito...
- Isso é passado agora. - disse Kagome, e a abraçou livremente como qualquer outra pessoa. Então ela segurou uma mão morena robusta e brevemente ela tocou a sua bochecha.
- Kouga. - disse ela, e ele sorriu para ela, com os olhos azuis piscina. Mas não com a raiva em vê-la nos braços de Inuyasha, Rin pensou. Só agora o rosto de Kouga expressou felicidade.
Uma sombra caiu sobre o pequeno grupo, vindo entre eles e o luar. Kagome olhou para cima, e levantou a sua mão novamente.
- Sesshoumaru. - disse ela.
À clara luz, o brilho de amor em seu rosto era irresistível. Ou deveria ter sido irresistível, Rin pensou. Mas Sesshoumaru parou perante eles, olhos negros profundos e insondáveis como sempre. Nenhuma das luzes de estrelas que brilhou em Kagome se refletiu de volta nele. Inuyasha olhou para ele com medo, com o brilho doloroso de Kagome, o brilho dourado. Então, num olhar distante, ele segurou sua mão, resistindo.
Sesshoumaru continuou olhando eles abaixo, duas mãos abertas, assustado, oferecendo sua mão em silêncio. A oferta de ligação, calor, humanidade. Em seu rosto não havia nada, e ele estava completamente imóvel.
- Vamos, Sesshoumaru. - Kouga disse suavemente. Rin olhou para ele rapidamente, e viu que os seus olhos azuis eram intentos como se ele olhasse para a sombra do rosto de um caçador.
Sesshoumaru falou sem se mover.
- Eu não sou como vocês.
- Você não é tão diferente de nós como você pensa. - disse Kouga. – Veja, - ele acrescentou uma estranha nota de desafio na voz dele, - eu sei que você matou o Sr. Tanner em autodefesa, porque você me contou. E eu sei que você não veio aqui para Fell´s Church porque Rin jogou um encanto em você aqui, porque eu selecionei os cabelos e eu não cometi nenhum erro. Você é mais como nós do que quer admitir, Sesshoumaru. A única coisa que eu não entendi é por que você não foi a casa de Kaguya para ajudá-la.
Sesshoumaru assentiu, quase automaticamente: - Porque não fui convidado!
Rin recordou. Ela do lado de fora da casa de Kaguya, Sesshoumaru do lado dela. A voz de Inuyasha: Kaguya me convidou pra entrar, mas o único que não tinha sido convidado foi o Sesshoumaru.
- Mas como Naraku entrou, então-? - ela começou, seguindo seus próprios pensamentos.
- Aquele era trabalho de Bankotsu, tenho certeza. - disse Sesshoumaru elegantemente. - O que Naraku fez em troca para Bankotsu era aprender como recuperar o seu patrimônio. E ele deve ter convidado Naraku antes de nós começarmos a vigiar a casa, provavelmente antes de Inuyasha e eu virmos para Fell´s Church. Naraku estava bem preparado. Naquela noite ele estava na casa e a menina estava morta antes que eu soubesse o que estava acontecendo.
- Por que você não chamou Inuyasha? - Kouga disse. Não havia nenhuma acusação em sua voz. Era uma pergunta simples.
- Porque não havia nada que ele pudesse ter feito! Eu sabia que era ele logo que eu vi. Um ancião. O que Inuyasha podia ter feito lá era ter morrido e a garota já tinha morrido, de qualquer maneira.
Rin ouviu a frieza em sua voz, e quando Sesshoumaru se virou para Inuyasha e Kagome, seu rosto tinha endurecido. Era como se alguma decisão tivesse sido feita.
- Como você vê, eu não sou como vocês. - disse ele.
- Não importa. - Inuyasha ainda não tinha retirado sua mão. Nem Kagome.
- E, às vezes, os caras bons ganham. - disse Kouga calmamente, animadoramente.
- Sesshoumaru- Rin começou. Lentamente, quase relutantemente, ele se virou na direção dela. Ela estava pensando no momento em que eles estavam ajoelhados sobre Inuyasha e ele parecia tão jovem. Era apenas Sesshoumaru e Rin na borda do mundo.
Ela pensou, por apenas um instante, que ela havia visto estrelas em seus olhos negros. E ela podia sentir neles uma comoção de sentimentos como saudade , confusão , medo e raiva todos misturados. Mas depois tudo foi polido e seus escudos voltaram a proteger de novo e os sentidos psíquicos de Rin não lhe dizendo nada. E aqueles olhos negros eram simplesmente opacos.
Ele se voltou para o casal no chão. Então ele retirou o seu casaco e ficou por trás de Kagome. Ele colocou a jaqueta nos ombros de Kagome, sem tocá-la.
- É uma noite fria. - disse ele. Os olhos de Inuyasha ficaram paralisados no momento em que ele resolveu colocar a jaqueta preta ao redor dela.
E então ele virou-se para andar na escuridão entre os carvalhos. Em um instante, Rin ouviu o bater de asas.
Inuyasha e Kagome silenciosamente se deram as mãos novamente, e Kagome baixou a cabeça dourada no ombro de Inuyasha. Sobre o cabelo dela os olhos verdes de Inuyasha estavam voltados para o canteiro da noite em que seu irmão tinha desaparecido.
Rin balançou a cabeça, sentindo um nó na garganta. Algo tocou seu braço e ela olhou para Kouga. Mesmo encharcado, ainda coberto de pedaços de musgo e samambaias, era uma bela vista. Ela sorriu para ele, sentindo sua admiração e alegria voltar. Uma excitação irritada lhe ocorreu quando ela pensou sobre o que tinha acontecido na noite passada.
Sango e Ayame estavam sorrindo também, e num impulsivo Rin pegou as mãos de Kouga e o girou como numa dança. No meio da clareira chutavam as folhas molhadas e riam. Eles estavam vivos, e eram jovens, e isto foi o solstício de verão.
- Você queria todas nós juntas novamente! - Rin gritou para Ayame, e puxou a garota escandalizada para a dança. Sango, com a sua dignidade esquecida, se juntou a eles também.
E por um longo tempo na clareira só havia alegria.
21 junho, 7:30 Solstício de Verão
Querido Diário,
Ah, é tudo muito difícil de explicar e você não iria acreditar, de qualquer jeito. Eu vou para a cama.
FIM.
N/A: Quando estava adaptando eu quase chorei com o último capítulo, mas eu tenho uma pequena notícia para vocês. Além da nova trilogia, O Retorno, que ela lançou e agora a L. J. Smith estará escrevendo a mais nova trilogia: The Vampire Diaries: The Hunters.
Mas eu estou pensando em postar a adaptação de O Retorno, mas eu achei uns contos de alguns personagens e vou postar para vocês. Bem até a próxima postagem.
Respostas as Reviews:
Ayame Gawaine:
Eu não quero nem imaginar para onde eles o levaram!
Esse foi mais para chorar.
A Kagome é forte! E ainda bem que ela pode voltar.
Já respondi essa pergunta. ;)
Flor do Deserto:
Agora não vai, mas ter o eco.
Nisso todo mundo concorda com a Rin; não é justo! Isso eu não sei o que ela fez, mas não faz sentido ela ter feito tudo isso.
Foi emocionante tudo que aconteceu realmente vai ficar saudades.